Um homem, de 42 anos, morreu afogado depois de se ter atirado ao rio Cávado, em Esposende, para salvar o filho, de 14 anos, ontem à tarde. Joaquim Miranda da Silva Carvalho não sabia nadar, mas mesmo assim lançou-se à água ao ver o filho em apuros, depois do colchão de ar em que estava se ter virado. Acabou por se afogar. O corpo só foi retirado da água mais de uma hora depois. O rapaz conseguiu ser resgatado por populares.
Eram quase 16h00 quando Joaquim, a mulher e o filho estavam no Marachão, freguesia de Rio Tinto, Esposende. Tinham decidido fazer um piquenique de família perto do rio Cávado, numa zona onde os populares improvisam uma praia fluvial e tomam banho nos dias de mais calor. Apesar de viverem em Gandra, local relativamente perto do Marachão, não era frequente passarem lá as tardes de Verão.
O filho adolescente decidiu ir para a água acompanhado de um colchão de ar. A dada altura, o colchão virou-se e o rapaz começou a engolir água. Ao assistir ao atrapalhamento do filho, Joaquim atirou--se ao rio. Como não sabia nadar, acabou por desaparecer na água.
Os populares que na altura estavam perto da família conseguiram agarrar no braço do adolescente e tirá-lo da água. Mas ninguém conseguiu resgatar o pai.
Joaquim Carvalho esteve uma hora dentro de água, até que alguém o conseguisse avistar. Foram necessários dez mergulhadores, de Esposende e Fão, para resgatar das águas do rio Cávado o corpo do afogado. Apesar das tentativas de reanimação por parte do INEM, Joaquim não sobreviveu. O filho recebeu apoio psicológico e refugiou-se em casa com a mãe.
CM/Ana Sofia Coelho
Nem fardados como deve de ser esses ditos bombeiros estão, é por existirem corporações de bombeiros assim que os bombeiros portugueses estão onde estão
ResponderEliminarOs Bombeiros são um orgulho para todos nos...sem eles quem seriamos nós? Estive no local do acidente e digo desde já que os Bombeiros Voluntarios de Fão fizeram um excelente trabalho...muitos Parabens pelo trabalho que desenvolveram...
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