Portugal já está a colaborar no combate às chamas com um avião Canadair enviado na quinta-feira. Nestes incêndios já morreram sete pessoas, das quais cinco bombeiros.
A morte de um bombeiro, na noite passada em Aragão, quando conduzia um autotanque vem juntar-se a outros quatro que morreram a combater o fogo há três dias na Catalunha.
Mais dois civis foram também vítimas fatais destes incêndios e 1.500 pessoas já tiveram de sair de casa para fugir às chamas.
A linha de comboio de alta velocidade está interrompida entre Madrid e Saragoça.
Nesta altura, persistem seis fogos incontroláveis, apesar da luta de mais de cinco centenas de bombeiros e da ajuda que foi pedida a França e a Portugal.
Em Tarragona, no Litoral Norte, perto de Barcelona, um dos maiores incêndios, vai no quinto dia consecutivo sem sinais de abrandamento e já consumiu uma área equivalente a 800 campos de futebol.
Navarra e País Basco, no Norte, Castela-La-Mancha, no Centro e Valência, no Leste, são as outras regiões afectadas.
Mas não é só Espanha que luta contra os fogos florestais. Há outros países mediterrânicos. A ilha italiana da Sardenha também regista fogos fortes que já mataram duas pessoas.
A Grécia tem incêndios de grandes dimensões tal como na Córsega francesa, mas em Marselha, sul de França, a causa de um forte incêndio ficou bem identificada. Aconteceu depois de um exercício militar da legião francesa.
O presidente da Câmara de Marselha chamou «imbecis» às acções militares.
TSF
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