A fase Delta de combate a incêndios florestais termina hoje, pelo que a partir de sexta-feira os meios no terreno vão ser reduzidos, segundo a Directiva Operacional Nacional.
Na fase Delta do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), accionada entre 01 e 15 de Outubro, estiveram operacionais cerca de 5400 elementos, 1200 veículos e 19 meios aéreos.
A partir de sexta-feira, com a entrada em vigor da fase Echo, os meios operacionais de combate a incêndios vão ser reduzidos, sendo apenas reforçados em caso de necessidade. Segundo a DECIF, integram a fase Echo, que se prolonga até 31 de Dezembro, as "forças de empenhamento permanente" e dois helicópteros.
De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), os agentes no terreno para os próximos dois meses e meio são os meios disponíveis nos corpos dos bombeiros, além de fazerem parte das forças de empenhamento permanente o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, a Força Especial de Bombeiros Canarinhos e Equipas de Intervenção Permanente.
Em caso de necessidade, e durante a fase Echo, os meios aéreos podem ser reforçados até um máximo de sete e as forças terrestres até ao máximo indicado para a fase Delta (5441 elementos e 1247 veículos).
Cerca de 77 mil hectares de floresta e mato arderam até 30 de Setembro, seis vezes mais do que a área ardida no mesmo período de 2008, um aumento que a Protecção Civil atribui essencialmente a factores humanos.
Segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais fustigado pelos incêndios florestais em 2009, a seguir à Espanha e à Itália.
Lusa / Público
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