Os Bombeiros de Lousada, tal como o TVS tem vindo a noticiar, iniciaram recentemente um peditório pelo concelho, com o objectivo de angariar verbas para reforçar o parque automóvel.
Apesar de estar a ser encarada com optimismo, José António Oliveira, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, adverte para a necessidade de todos os lousadenses, sobretudo, os da vila, darem o seu contributo para uma causa que é de todos.
"No que toca à vila verificamos que algumas pessoas e algum sector comercial não têm correspondido da forma como era esperada. Aguardava muito mais da parte da comunidade porque os soldados da paz têm uma missão a cumprir que é a de prestar auxílio ao próximo. Infelizmente, existem pessoas que pensam que não precisam dos bombeiros para nada", salientou.
Excesso de individualismo
O excesso de individualismo e a inexistência de uma cultura de solidariedade são apontados como sendo dois dos factores que estão directamente relacionados com esta falta de solidariedade. "Existe uma falta de motivação da parte dos cidadãos. Verifico que muita gente deixou de estar tão disponível para ajudar os bombeiros.
O excesso de individualismo e a inexistência de uma cultura de solidariedade são apontados como sendo dois dos factores que estão directamente relacionados com esta falta de solidariedade. "Existe uma falta de motivação da parte dos cidadãos. Verifico que muita gente deixou de estar tão disponível para ajudar os bombeiros.
Aliás a sociedade tem mudado de carácter. Há uns anos atrás quando acontecia um incêndio a comunidade acorria em massa para ajudar, agora, os populares, inexplicavelmente, ficam de braços cruzados perante a azáfama dos bombeiros. Não existe vontade de participarem activamente nem contribuírem financeiramente ", asseverou.
“Localização do novo quartel deverá ser junto ao hospital”
Retomando uma ideia antiga, o dirigente da associação voltou a insistir na ideia de que urge avançar com a criação de um novo quartel. Segundo José António Oliveira, o actual edifício há muito que deixou de ter condições logísticas para fazer face às necessidades das populações e aos novos desafios que o socorro coloca aos soldados da paz.
Retomando uma ideia antiga, o dirigente da associação voltou a insistir na ideia de que urge avançar com a criação de um novo quartel. Segundo José António Oliveira, o actual edifício há muito que deixou de ter condições logísticas para fazer face às necessidades das populações e aos novos desafios que o socorro coloca aos soldados da paz.
"É um sonho que é perfeitamente possível e que acredito que venha a ter o melhor acolhimento por parte das entidades políticas e das forças civis. Não estou a afirmar que este projecto vá ser construído durante o nosso mandato. Sabemos das dificuldades que o corpo operacional vem sentindo no que toca às instalações, ao alojamento dos recursos humanos e do parque das viaturas", anuiu.
Lembrou que a instituição não dispõe de recursos próprios para concretizar tal desiderato pelo que afirmou: "A Câmara, o Governo Civil e o Governo Central terão de assumir este projecto como prioritário. A autarquia irá assumir um papel relevante até porque é proprietária de vários terrenos e poderá conduzir este processo melhor do que ninguém ", esclareceu, salientando que o clima saudável que existe entre ambas as instituições é favorável a uma solução a contento de ambas as partes: "Existe um óptimo entendimento. Conhecemos as limitações financeiras com que o executivo municipal se confronta, mas também sabemos que esta não é uma associação qualquer, pois exerce uma actividade importante em prol da comunidade e é composta por voluntários".
Defendeu que o melhor local para o novo equipamento seria próximo do Hospital da Santa Casa da Misericórdia.
"São cinco os elementos da minha direcção e todos temos opiniões diferentes. Para mim esse é o local ideal porque é um ponto estratégico, com saídas rápidas para a A42, a A11 e a A4", avançou.
Problema do carro de desencarceramento com solução à vista
Quanto à falta de uma viatura de desencarceramento, mostrou-se, uma vez mais optimista para colmatar a situação: "O carro vai aparecer mais depressa do que é de esperar. Sei que existe vontade para resolver o problema, nomeadamente por parte da Câmara e do Governo Civil”.
Quanto à falta de uma viatura de desencarceramento, mostrou-se, uma vez mais optimista para colmatar a situação: "O carro vai aparecer mais depressa do que é de esperar. Sei que existe vontade para resolver o problema, nomeadamente por parte da Câmara e do Governo Civil”.
Jornal TVS
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