terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Bombeiros de Loriga irão receber da Câmara subsídio de 50 mil euros

Bombeiros de Alhandra recebem moto de água e veículo de combate a incêndios

“Este ano precisávamos de melhorar o parque de viaturas de serviço ao incêndio e felizmente ofereceram-nos dois novos equipamentos”, congratula-se o comandante dos bombeiros de Alhandra, Jerónimo Caetano.
A viatura ligeira de combate a incêndios “Mazda”, apetrechada com material de combate a fogos florestais e depósito com capacidade para 500 litros, avaliada em 37 mil euros, foi oferecida pelas empresas CIMPOR (através do programa Connosco), Biovegetal e Previnil. A viatura pode ainda transportar um barco em atrelado. “Tínhamos duas viaturas que estavam completamente obsoletas e foram vendidas”, ilustra o comandante.
Já a mota de água foi oferecida pelos proprietários do restaurante “Voltar ao Cais”, de Alhandra. “É praticamente nova, tem 110 cv de potência e é um meio de socorro rápido. A mota de água que possuíamos aqui no quartel estava inoperacional e, por isso, foi uma grande ajuda”.
Neste momento os Bombeiros Voluntários de Alhandra precisam ainda de substituir o veículo florestal que já tem 25 anos e percorre todo o país.
O Mirante
Liga dos Bombeiros Portugueses atribui Fénix de Honra a Henrique Sales Henriques

terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Governo homologa mais 15 contratos para bombeiros voluntários e municipais

Os contratos são co-financiados por fundos comunitários e inserem-se na 'Prevenção e Gestão de Riscos' do Programa Operacional Valorização do Território (POVT), no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), refere o Ministério da Administração Interna (MAI) em comunicado.
Os contratos correspondem a um investimento superior a oito milhões de euros na área da Protecção Civil, dos quais 70 por cento são financiamento do QREN e 30 por cento será assegurado pelas entidades beneficiárias: associações humanitárias de bombeiros voluntários e municípios.
Com a celebração deste contratos sobe para 102 o número de projectos contratados, atingindo-se os 139,9 milhões de euros de investimento total em Protecção Civil, segundo o MAI.
Destes, 68,4 milhões de euros, que representam 86 contratos, são investimentos de associações humanitárias de bombeiros voluntários e bombeiros municipais em equipamentos, veículos de combate a incêndios e de socorro e quartéis de bombeiros e outras infra-estruturas de Protecção Civil.
Lusa/ SOL
Simulacro de incêndio em túnel do Metro do Porto confirmou "resposta em tempo útil"

De acordo com o 2.º comandante distrital, Alberto Costa, o exercício efetuado neste túnel, que conta com cerca de um quilómetro e une os dois concelhos, permitiu concluir que "a resposta foi dada em tempo útil", apesar de "surgirem sempre constrangimentos".
Para os jornalistas que assistiram ao simulacro, bem como para figurantes, ficou a sensação de que os meios de socorro demoraram demasiado tempo a responder, tendo decorrido o exercício com pouca ação.
Lusa
Bombeiros Voluntários de Paredes terão auto-escada em 2011

Noite foi calma para os bombeiros da Madeira

Uma ronda pelas dez corporações, incluindo a delegação dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, na freguesia do Curral das Freiras, dá conta que a «noite foi calma», segundo a Lusa.
No Aeroporto Internacional da Madeira o tráfego aéreo está a processar-se normalmente, tendo o primeiro avião com destino a Lisboa «saído na altura prevista, às 05:40 horas», disse à Lusa uma fonte aeroportuária.
O Lobo Marinho não efectua esta terça-feira a ligação marítima Madeira - Porto Santo por ser o dia de descanso do navio em termos de manutenção.
A manhã de segunda-feira foi mais turbulenta devido às fortes chuvas e ao transbordo de ribeiras que atingiram em particular o Funchal, a Ribeira Brava e o Curral das Freiras.
Atraso no pagamento de verbas camarárias deixa bombeiros “em aflição”
Os Bombeiros Voluntários de Brasfemes aguardam também o pagamento da segunda tranche, referente a 2010, confirmou ao Diário de Coimbra o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, Joaquim Nabo. «Não sabemos quando vamos receber essa verba. Amanhã [hoje] deveremos ligar para os serviços financeiros da Câmara», explicou o responsável.
“Fomos relegados para posição subalterna de apoio”
O responsável dos Bombeiros Voluntários de Coimbra lamentou a existência de «despesas fixas, suportadas por receitas muito aleatórias», como doações de empresas e o sistema de quotas dos sócios.
Em jogo pode estar o próprio socorro às vítimas. «Precisamos de fazer reparações às nossas viaturas, de pagar gasóleo. Não podemos ter um carro dos bombeiros que não esteja operacional», afirmou João Silva, revelando-se «muito preocupado com o que poderá acontecer em 2011».
Santa Marinha do Zêzere junta crianças nascidas em ambulâncias
A ideia, contou à agência Lusa o segundo comandante, Márcio Vil, dos Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere, foi «aproveitar a tradicional festa de Natal para assinalar um acontecimento que é cada vez mais recorrente».
O hospital mais perto do quartel fica a 60 quilómetros de distância, em Penafiel. É longe, a estrada é sinuosa e há, por isso, cada vez mais as crianças que acabam por nascer ainda a caminho, com a ajuda dos bombeiros.
Lusa
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
1ª Gala do Bombeiro do Distrito da Guarda (10 Dezembro)

- 23 Associações de Bombeiros e seus Corpos de Bombeiros, que albergam;
- Mais de 300 Directores, como alguém uma vez disse "Bombeiros sem Farda";
- E 3.247 Bombeiros dos Quadros de Comando, Activo, Honra e Reserva.
A Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda homenageou Figuras e Entidades que se destacaram pelos seus feitos ou apoios à causa do Associativismo e Voluntariado nos Bombeiros, durante 2010, bem como a família mais numerosa ao serviço num Corpo de Bombeiros do Distrito.
Inês Alexandra Oliveira, Patrícia Oliveira, Joaquim Manuel Martinho, Fernando Ferreira Marques, Joaquim Ferreira Marques, Ricardo Alexandre Oliveira, José Alberto Oliveira, Joaquim Alexandre Oliveira, Paula Sofia Oliveira, Liliana Raquel Oliveira, Diana Filipa Oliveira, André Filipe Marques, José Coelho Índio e André Coelho Índio, os José e André Índio não podem estar presentes
Estão ligados por laços familiares e pelos Bombeiros, é a família mais numerosa do Distrito da Guarda, a cabeça da família são: Maria de Fátima Oliveira e Paulo Alexandre Oliveira, num total de 16 Elementos, esta numerosa e grande família ao serviço dos bombeiros do Distrito da Guarda e de Portugal é dos Bombeiros de Vila Nova de Tazem!
NUNO FILIPE SOUSA MARQUES
O Subchefe Nuno Marques nasceu em 11 de Julho de 1980, aos 14 anos, ingressou nos Bombeiros de Seia, na categoria de Cadete.
Em 1999, entra no Quadro activo com a categoria de 3.ª Classe;
Em 2003, é promovido a 2.ª Classe, em 2005 a 1.ª Classe e, em 2007 a Subchefe.
É detentor de formação, em: Operador de Central, Salvamento em Grande Ângulo, Salvamento e Desencarceramento, Trip. Ambulância Transporte, Controlo de Acid. com Matérias Perigosas, em Salamanca fez formação em extinção de Incêndios Florestais, é formador de Condução Fora-de-Estrada.
Em 1994 integrou a equipa enviada, em Missão Humanitária, para Timor Loro Sae.
Mas não foi só por tudo isto que foi nomeado para esta homenagem, é que em 2005 foi eleito para representar a juventude do distrito, é o Delegado Distrital da Juvebombeiro, e de entre outras, participou ou organizou:
Fóruns, Seminários e:
Em 2004, em Elvas, o Encontro Nacional de Juvebombeiro;
Em 2007, em Almeida, o Acampamento da Juventude;
Em 2009, em Gouveia, o Acampamento da Juventude;
Em 2010, em Peniche, o Acampamento Nacional;
Em 2010, em Sabugal, o Acampamento da Juventude;
CARLOS ANTÓNIO SEARA PIRES
O Cmdt. Seara Pires nasceu em 28 de Fev. de 1950, aos 37 anos ingressou nos Bombeiros de Vila Nova de Tazem, no cargo de Adj. Comando.
Em 1993, assume o cargo de 2.º Comandante e, em 2004 o cargo de Comandante, cargo que desempenhou até 11 de Abril de 2006, data em que transitou para o Quadro de Honra.
É naquela data que é chamado a prestar serviço na ANPC, colocado no CDOS / Guarda, no cargo de 2.º Cmtd. Distrital Operacional, tendo-se aposentado em 2010.
Desempenhou, ainda, vários cargos e funções na esfera do associativismo, nomeadamente na Liga dos Bombeiros Portugueses, na Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda, onde ocupou o cargo de Presidente da Direcção, exerceu, também, o cargo de Comandante da ZO 3.
ASSOCIAÇÂO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO SABUGAL
Representada pelo Presid. da Direcção LUÍS CARRIÇO
Os Bombeiros do Sabugal assumiram, em condições difíceis e tempo recorde, a organização do acampamento da Juventude e o encontro do Quadro de Honra, que tiveram lugar nos dias 27, 28, 29 e 30 de Agosto de 2010, naquele Concelho do Sabugal.
CAMARA MUNICIPAL DO SABUGAL
Representada pela Vice-presidente Dra. Delfina Leal,
Porque se uniu à Associação dos Bombeiros do Sabugal, o que possibilitou que ali no Sabugal, tivessem lugar o acampamento da Juventude 2010 e o encontro do Quadro de Honra, com tanto brilho e competência que levou sua Exª. O Senhor Governador Civil a propor a realização do mesmo tipo de eventos, em futuros anos, com outro figurino, nomeadamente a realização de um fórum do voluntariado nos bombeiros e patrocinado por aquela Entidade.
CAMARA MUNICIPAL DA GUARDA
Representada pelo Presidente – Engº. Joaquim Valente,
Pelos auxílios que tem prestado à causa do Associativismo e Voluntariado Bombeiros, na Entidade da Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda, cedendo-lhe instalações e meios logísticos.
Exmº. Sr. Governador Civil, António José Santinho Pacheco
Pela disponibilidade e preocupação que sempre demonstrou ter para auxiliar os Bombeiros na resolução de alguns dos múltiplos problemas com que nos temos confrontado e pela sensibilização, com coragem, junto do Poder Central das nossas realidades e carências, constituindo-se num porta-voz coerente dos anseios e necessidades das Associações e Corpos de Bombeiros do Distrito da Guarda e, ainda pelos múltiplos auxílios prestados para a consolidação da vida dos bombeiros, retratado no apoio inexcedível à realização e manutenção da gala.
No uso da palavra, o Presidente da Direcção Dr. Gil Barreiros, dirigindo-se aos presentes e representantes, da:
- Câmara de Gouveia, Junta de Folgosinho, Estradas de Portugal, Instituto Nacional de Emergência Médica, Autoridade Nacional Florestal, Guarda Nacional Republicana, Autoridade Nacional Protecção Civil / Centro Operacional Distrital, Liga dos Bombeiros Portugueses, Bispado da Diocese da Guarda, aos Distinguidos, Associações e Bombeiros, numa sala cheia, agradeceu e realçou o elevado contributo do Governo Civil da Guarda para que a Gala se realiza-se.
Foi no uso da palavra que assinaram, Governo Civil e Federação dos Bombeiros Guarda, um protocolo de cooperação para continuidade daquele evento.
Seguisse a cerimónia de consagração dos distinguidos e usaram da palavra, ainda:
- Liga dos Bombeiros Portugueses, Presidente da Assembleia da Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda e Governador Civil da Guarda. Discursos muito emotivos.
Uma festa Bonita, que encerrou com Votos de BOAS FESTAS
sábado, 11 de dezembro de 2010
Em Loriga, Jantar de Natal do portal Bombeiros.pt
19:00 – Início do Jantar
22:00 - Noite no Happy Bar
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Bombeiros querem mandar sozinhos

De acordo com o relatório, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso e que já foi entregue ao secretário de Estado da Proteção Civil, Vasco Franco, este ano verificaram-se pelo menos 13 grandes falhas que tornaram o trabalho dos bombeiros portugueses mais complicado.
A pressão dos políticos nos cenários de incêndio é uma das maiores dificuldades.
Além da questão política, o exame da Liga destaca também as dificuldades no fornecimento de água e combustível aos bombeiros, além das insuficientes pausas para descanso e alimentação dos bombeiros, durante o combate às chamas.
A “insistência” das Comissões Municipais de Proteção Civil em não acionar os Planos Municipais de Emergência em altura de incêndios é outra das críticas apontada pelo relatório.
Além das críticas, a Liga dos Bombeiros também apresenta propostas. A instituição defende que é necessário e urgente reestruturar a força de segurança, realizando “uma auditoria técnica a todos os corpos de bombeiros do continente” com o objetivo de definir “um Plano Integrado de Requalificação (…) no domínio dos equipamentos, formação e recursos humanos”.
A Liga quer ainda “rever a Lei Orgânica da Associação Nacional de Proteção Civil, criando no âmbito da mesma uma Estrutura Operacional de Bombeiros, com comando próprio”.
Neste caso, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra está de acordo com a Liga, lembrando que esta alteração tem sido uma “proposta forte da federação”. Segundo Jaime Soares, “a Proteção Civil tem de assumir um papel de coordenação”.
O responsável alerta para o facto de os bombeiros, “que não pertencem à estrutura do Estado”, serem “comandados pela Proteção Civil”, descrevendo esta situação como “demagogia”. Para o responsável, a situação baseia-se na manutenção de “um processo surrealista” e é com pena que afirma que “os bombeiros dão tudo e calam-se a tudo”.
Diário As Beiras
Bombeiros sentem pressão política no combate a fogos

Mas os autarcas têm o direito legal de estar junto ao combate, avança o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, e podem contribuir "de forma muito positiva", por exemplo, no apoio logístico.
Esta é outra falha encontrada. "A ideia do bombeiro-máquina, que não precisa de descansar e comer, deve ser completamente banida", porque compromete a sua segurança, defende Duarte Caldeira. Melhorar o reabastecimento de água é uma das sugestões do relatório.
A Liga propõe um plano de resolução das falhas, em três anos, com uma auditoria técnica no início de 2011. Assim, deveriam ser integradas medidas de resolução já no Orçamento do Estado de 2012, aponta o presidente.
Mas Vasco Franco afasta a possibilidade de agravamento da despesa orçamental nos próximos anos. "O desafio que temos todos é fazer mais e melhor com os mesmo recursos", afirma.
A necessidade de reequipamento das viaturas dos corpos de bombeiros é também notada. O secretário de Estado explica que é um problema que pode ser solucionado com fundos comunitários. "Conseguimos, através dos programas operacionais do QREN, que se abram candidaturas para o investimento de seis milhões de euros para reequipar viaturas", diz.
A formação de bombeiros é também criticada. Mas a Escola Nacional de Bombeiros "tem em marcha um ambicioso projecto de descentralização, com a criação de unidades de formação em todos os distritos", refere.
Entre Janeiro e Outubro de 2010, registaram-se 21 424 incêndios, menos que em 2009, mas que consumiram mais área florestal, num Verão quente e seco.
A floresta portuguesa continua a ter elevado risco, com espaços abandonados, sem a "adequada gestão e ordenamento e disseminada por meio milhão de pequenos proprietários", diz Duarte Caldeira, sugerindo "agregar pequenas parcelas de propriedade".
JN
Homenagens na I Gala do Bombeiro

As câmaras da Guarda e Sabugal, o Governador Civil, o ex-delegado distrital da Juvebombeiro e a Associação Humanitária dos Voluntários sabugalenses vão ser homenageados pela Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda (FBDG) na próxima sexta-feira, dia 10. As distinções vão acontecer durante a I Gala do Bombeiro do Distrito, em Folgosinho, no concelho de Gouveia, numa iniciativa que conta com o apoio do Governo Civil da Guarda.
O momento serve também para distinguir a família de bombeiros mais
Confraternização e distinções
O presidente da Federação, Gil Barreiros, explica que o objectivo é “criar um momento em que haja uma confraternização dos bombeiros”, com representação de todas as corporações do Distrito, e “distinguir individualidades/entidades que, de alguma forma, ajudaram os bombeiros no corrente ano”.
A Câmara da Guarda vai ser homenageada pelo apoio que tem dado à Federação e a Câmara do Sabugal pelo apoio à realização do Acampamento da Juventude. Também o Governador Civil, Santinho Pacheco, vai ser distinguido pelo apoio aos bombeiros.
Nuno Marques, pertencente à corporação de Seia, já deixou a Juvebombeiro por atingir o limite de idade, mas vai ser destacado pelo trabalho que desempenhou enquanto delegado distrital da Juvebombeiro. Outro homenageado será Seara Pires, que exerceu as funções de comandante dos Bombeiros de Vila Nova de Tazem, de presidente da Federação e de 2º comandante operacional distrital e que este ano se aposentou.
Gil Barreiros salienta a importância deste tipo de eventos “para criar espírito de equipa, união, e para dar um aspecto mais fortalecido do associativismo”. “Nós somos uma instituição de bombeiros que vive essencialmente à custa do associativismo”, destaca o presidente da Federação.
Depois desta primeira edição, a Gala deverá ter continuidade no futuro, com uma maior participação de ano para ano, como espera a Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda.
Família de bombeiros mais numerosa pertence à Associação de Vila Nova de Tazem
Laços familiares ligam 14 elementos da corporação de Bombeiros de Vila Nova de Tazem, no concelho de Gouveia, constituindo, de resto, a família de ‘soldados da paz’ mais numerosa do distrito da Guarda.
O subchefe Paulo Alexandre Oliveira é bombeiro na corporação daquela Vila com mais 13 elementos da sua família. É casado com a bombeira de 1ª classe Maria de Fátima Marques de Oliveira, padrasto do bombeiro de 3ª classe André Filipe Marques, pai da cadete Diana Filipa Marques Oliveira e das infantes Liliana Raquel Marques Oliveira e Paula Sofia Marques Oliveira. É irmão dos bombeiros de 1ª classe Joaquim Alexandre Oliveira e José Alberto Cunha Oliveira e do bombeiro de 3ª classe Ricardo Alexandre Oliveira. A família fica completa com os cunhados (irmãos da esposa), que são os bombeiros de 1ª classe Joaquim Ferreira Marques e Fernando Ferreira Marques, com o primo Joaquim Manuel Jesus Martinho (bombeiro de 1ª classe) e com as sobrinhas Sara Patrícia Índio Oliveira (cadete) e Inês Alexandra Índio Oliveira (Infante).
Jornal Nova Guarda
sábado, 27 de novembro de 2010
Bombeiros da Guarda inauguram Unidade Local de Formação Sábado
Bombeiros desdobram-se em múltiplos serviços devido às chuvas

BVM com serviços em cima de serviços
No dia 25, dia de intensa chuva, os Bombeiros Voluntários Madeirenses responderam a quinze pedidos de auxílio num período de duas horas, devido à grande precipitação registada a partir das 13 horas. A saber, de acordo com o relatório desta corporação, o primeiro pedido foi registado pelas 13.56 horas para a Rua das Hortas, junto a um bar, devido a uma inundação numa caixa de electricidade. Um minuto depois, uma outra equipa avançou para a Estrada da Corujeira devido a muita água das chuvas que colocava aquela artéria intransitável.
Quem dá mais?

Condições Meteorológicas Adversas - Precipitação Forte, Tempo Frio, Vento

domingo, 21 de novembro de 2010
1º Seminário de Protecção Civil - Distrito de Bragança

Neve corta estradas ao maciço da Serra da Estrela
Protecção Civil teve 700 elementos activos na Cimeira da NATO

Com o apoio destas estruturas, a ANPC pretendeu-se “garantir a máxima eficácia, rapidez e coordenação nas acções de resposta a qualquer ocorrência de protecção civil e socorro que podessem surgir” durante a cimeira.
O dispositivo tinha capacidade para responder em casos de reconhecimento e avaliação, coordenação aérea, busca e salvamento em ambiente terrestre e aquático, salvamento em estruturas, emergência pré-hospitalar e evacuação sanitária, busca e resgate aéreo, monitorização, detecção avaliação e descontaminação Nuclear, Radiológica, Biológica e Química.
Público
Bombeiros do Sul e Sueste realizaram simulacro na FISIPE

O simulacro teve como objectivo testar a operacionalidade da Brigada de Emergência da FISIPE e do Órgão de Comando para situações de emergência, bem como a capacidade de resposta dos meios externos – Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste.
O cenário do simulacro foi o seguinte: um operador de campo sentiu um cheiro a Acetato de Vinilo no tanque TF 116 A, dando o alarme para sala de controlo. Depois de accionado o alarme interno, os bombeiros externos são chamados a intervir, chegando ao local em 3 minutos (menos 7 minutos do que o previsto) e estabelecendo o dispositivo de combate ao incidente, articulando a sua intervenção com a Brigada de Emergência da empresa. Aos bombeiros coube fundamentalmente o estabelecimento de cortinas de água para protecção de tanques de matérias-primas e edifícios contíguos ao tanque acidentado, bem como para evitar a produção de nuvens perigosas decorrentes do derrame, tendo para o efeito recorrido ao VTGC 01, o qual está equipado com bomba própria e monitores para combate directo a incêndios, e ao VUCI 01.
O exercício de simulacro envolveu ainda o VCOT 01 e a ABSC 01, num total de 13 bombeiros e 1 elemento de Comando, tendo sido reconhecido o sucesso das operações por todos os participantes e observadores.
No briefing final, o Presidente da Direcção da AHBV Sul e Sueste lamentou o facto – anunciado através de entrevista concedida pelo Secretário de Estado da Protecção Civil ao Jornal da Liga dos Bombeiros Portugueses (edição de Outubro de 2010) – das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) previstas para serem criadas em alguns Corpos de Bombeiros do Distrito de Setúbal, em particular no Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste, não se terem concretizado na data prevista – Setembro de 2010 – nem se prever que o venham a ser durante o ano de 2011, deixando o Barreiro de fora desta importante rede de meios de prevenção e socorro, em particular porque se trata de uma cidade com 80.000 habitantes, na qual vem sendo instalados novos complexos comerciais de grande dimensão, para a ém da existência de um complexo industrial que conta com 3 empresas de risco elevado, em laboração, enquadradas na Directiva SEVESO.
Empresa de Meios Aéreos teve prejuízo de 7,6 milhões de euros e injecção de capital em 2008. Aparelhos vão ser usados na cimeira da NATO

O relatório de 2008, a que o i teve acesso depois de pedidos insistentes, é claro quanto à inviabilidade da empresa pública, se não aumentar o investimento por parte do Ministério da Administração Interna (MAI). O Estado, accionista único da EMA, "tem a obrigação de assegurar os meios financeiros correspondentes aos encargos a suportar com as missões atribuídas à empresa, para que não seja comprometida a sua sustentabilidade, situação que não se conseguiu atingir no ano transacto".
Como a única fonte de receitas da empresa é a prestação de serviços a organismos tutelados pelo MAI, foram contratualizadas horas de voo utilizadas em missões de segurança e protecção civil. Esta semana, na cimeira da NATO, serão operados aparelhos desta frota. GNR, PSP, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) têm de suportar todas as despesas dos helicópteros e da própria EMA, englobando a manutenção programada e não programada das nove aeronaves, o combustível para as missões e exercícios de treino, os encargos com o pessoal e os restantes custos de estrutura.
GNR e PSP pagaram, nos termos do acordo de prestação de serviços de 2008, um milhão de euros (a que acresce IVA) por um total de 185 horas de voo, enquanto o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras contratualizou um milhão e meio de euros e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária dois milhões. Horas adicionais de voo são pagas à parte e, deste pacote, horas não voadas não podem ser deduzidas. Em 2008, apenas a GNR atingiu uma percentagem elevada do potencial de voo (71,4%), enquanto a ANSR utilizou apenas uma hora e 20 minutos de serviços. Quarenta e quatro por cento do total de tempo de serviço aéreo da empresa foi destinado a treino.
No que respeita à missão prioritária da empresa, a gestão do dispositivo de combate a incêndios, é todos os anos aprovado em Conselho de Ministros um montante para garantir as verbas necessárias. Um dos argumentos para a compra de helicópteros, quando António Costa era ministro da Administração Interna, foi tornar mais barata a operação nos incêndios. O que acabou por não acontecer. Em 2008, primeiro ano de utilização dos meios próprios, foi batido o recorde de gastos com aeronaves - 44 milhões de euros, 16 dos quais para pagar aos nove helis do Estado e os restantes para suportar o aluguer de 47 aeronaves. Um custo que o relatório e contas reconhece como "custo de oportunidade" a suportar pela disponibilidade permanente de um dispositivo mínimo que garanta resposta a todo o momento.
Para 2009, o contrato-quadro da empresa com o Estado previa uma subida de 22,8 para 28,6 milhões de euros. Mesmo assim, a administração encarava o ano de 2009 "com alguma reserva de que, no médio prazo, a EMA reúna as condições para garantir a sustentabilidade económica e financeira".
Além dos custos com pessoal, a manutenção dos helicópteros absorve uma fatia significativa - 12,8 milhões de euros em 2008. Outras transacções relevantes dizem respeito à aquisição de seguros (1,7 milhões) e à compra de combustível, que no mesmo ano atingiu 1,1 milhões.
ionline
“Limpar Portugal” diz que o seu projecto nacional “emperrou” na Autoridade Florestal

Ao contrário, a recetividade que a ideia teve no Porto, mesmo ao nível de Comando Operacional de Operações de Socorro, do Governo Civil e das autarquias, foi “extraordinária”, explicou a ativista, que falava aos jornalistas durante uma ação de limpeza de floresta na encosta da serra do Branzelo, em Medas, Gondomar.
A ação envolveu 95 pessoas, incluindo a própria governadora civil do Porto, Isabel Santos, que pegou numa enxada e tratou de rapar mato na berma de uma caminho de acesso ao cimo da serra.
O grupo inclui ainda voluntários do projeto “Limpar Portugal”, efetivos dos serviços municipais de Protecção Civil, formandos das corporações dos Bombeiros Voluntários de Gondomar e Valbom e agrupamentos de escuteiros do concelho.
Esta ação visou em concreto o alargamento de acessos para viaturas de bombeiros, explicou, no local, a governadora civil.
A primeira ação de prevenção de fogos florestais no distrito do Porto decorreu em outubro no monte de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso, com particular enfoque na limpeza de mato, recolha de lixo e eliminação de espécies invasoras.
As próximas estão marcadas para a serra de Santa Justa, em Valongo, e incluirão a preparação das áreas ardidas para a sementeira de bolotas, fruto-semente comum a carvalhos, azinheiras e sobreiros, com vista à reflorestação com espécies autóctones, mais resistentes à propagação de incêndios.
Os incêndios florestais consumiram este ano, até 15 de setembro, quase 118 mil hectares, mais 58 por cento do que no mesmo período do ano passado, segundo um relatório da AFN.
Entre 01 de janeiro e 15 de setembro arderam 117.949 hectares de floresta, contra 74.792 no ano passado.
O distrito da Guarda contabilizou a maior área ardida (23.345 hectares), seguindo-se os distritos de Viana do Castelo (19.877), Vila Real (18.751) e Viseu (15.321). Três quartos da área ardida situaram nestes cinco distritos.
Já quanto ao total de ignições nos primeiros nove meses e meio do ano, a maioria (53 por cento) ocorreram nos distritos do Porto, Aveiro e Braga.
AO online
Comandante dos bombeiros de Ponte de Sor admite que situação financeira da corporação é "delicada"

Bombeiros precisam de 80 mil euros para arranjar cobertura

Para reparar a cobertura do quartel operacional, os bombeiros precisam de mais de 80 mil euros, de acordo com os orçamentos que recolheram até à data. Segundo Carlos Coelho, o material usado, sendo “de fraca qualidade”, não aguenta a água, provocando uma inundação no quartel sempre que chove. O problema veio antecipar a necessidade de substituição da cobertura que, sendo em fibrocimento de amianto, é proibida a partir de 2012.
A associação pensava juntar esta operação a um conjunto de obras que pretende candidatar aos fundos europeus mas Carlos Coelho está convencido de que a cobertura não poderá esperar tanto. A direção continuará a promover angariações de fundos para financiar a obra.
Jornal Labor
Homenagem simbólica mas cheia de significado a sapador de Lousada, morto em serviço
Segunda-feira, o quartel dos Bombeiros Sapadores do Porto encheu-se de gente para uma última homenagem ao chefe Manuel Vicente Correia, que na madrugada de domingo morreu enquanto combatia um incêndio na Rua dos Caldeireiros, na baixa portuense.
Manuel Vicente Correia, de 51 anos, vivia em Boim, Lousada, era casado e deixa três filhos (uma rapariga - com casamento marcado - e dois rapazes, um deles de 11 anos). Era bombeiro nos Sapadores do Porto há 28 anos.
O bombeiro morreu no combate às chamas num edifício devoluto e ocupado clandestinamente na Baixa do Porto, na consequência da queda de uma parte da fachada.
A carrinha funerária com os seus restos mortais entrou no quartel com todos os elementos em parada que lhe prestaram continência. Foi ainda colocada uma coroa de flores, momento no qual participou o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, acto de última homenagem ao chefe Correia, antes do funeral que se realizou em Boim, Lousada, e constituiu também uma grande manifestação de pesar. O segundo comandante dos Bombeiros Sapadores do Porto, Pais Rodrigues, explicou que esta é "uma cerimónia simbólica mas cheia de significado", à qual muitas corporações de bombeiros vizinhas se associaram, para além de dezenas de bombeiros sapadores, quer no ativo quer aposentados.
Em declarações aos jornalistas, Rui Rio disse que esta é uma "homenagem ao bombeiro que morreu em serviço e quando isso acontece, mesmo que seja numa profissão de risco, "choca" toda a gente.
"O que compete à Câmara fazer - com a devida calma, não é hoje - é averiguar exatamente tudo aquilo que se passou para ver se tudo decorreu na normalidade ou há algum aspeto que tenha falhado e que nós tenhamos que corrigir ou responsabilizar alguém por isso", avançou o presidente da autarquia.
As causas da origem do incêndio são ainda desconhecidas, estando as autoridades policiais a realizar o inquérito necessário para apurar as mesmas.
O segundo comandante dos Sapadores do Porto explicou aos jornalistas que o incêndio deflagrou no último piso de um edifício que estava identificado, mas ocupado indevidamente e cujo proprietário estava informado da situação.
"O chefe da operação no local estava a fazer, com mais dois homens, uma montagem de serviço para combater o incêndio de um edifício contíguo", relatou, acrescentando que "houve o descolamento da fachada onde estava a decorrer o incêndio e essa fachada veio a cair em cima dos homens, tendo vitimado o chefe de serviço".
Pais Rodrigues disse ainda que os chefes de serviço dos Sapadores do Porto "têm muita experiência acumulada" e o local onde a vítima mortal se encontrava "era seguro porque era fora do incêndio, afastado ainda alguns metros do edifício".
Dor e consternação em Boim
Tinha 23 anos quando ingressou nos Sapadores Bombeiros do Porto. Volvidos 28 anos, era chefe de serviço. Casado com Emília Pinto e pai de três filhos de 22, 19 e 11 anos, a família foi avisada por uma psicóloga e colegas que se deslocaram a Lousada, onde vivia, para informar do óbito. "Foi-nos roubado", diz cunhada, Isabel Ferreira.
Manuel Vicente Correia era natural e residente em Lousada e há cerca de dois anos foi promovido a chefe dos Sapadores do Porto, posição que o afastava mais das ruas. "Mas quis o destino que no domingo, por falta de efectivos, fosse ajudar a combater o incêndio que acabou por lhe tirar a vida", desabafou Isabel Ferreira. O Lugar do Cruzeiro, em Boim, Lousada, está mergulhado em tristeza desde a chegada da notícia da sua morte.
Segundo a cunhada, o chefe Correia, como era conhecido, "era um homem muito calmo, pacífico, muito querido aqui no lugar e que amava a profissão que tinha, vivia-a muito e estava sempre com vontade de trabalhar". Mas esta paixão fazia com que a família "andasse sempre com o coração nas mãos, em sobressalto", apesar de ele nunca "ter tido nenhum receio e de ser muito cuidadoso". Nunca tinha sofrido nenhum acidente, "apesar de já ter feito trabalhos mais perigosos do que este".
No batalhão, a voz embarga-se quando são pedidas algumas palavras sobre este "homem da casa", um profissional tão "cauteloso". "Um porreiro, responsável, cumpridor, bem-disposto, acarinhado pela corporação, muito respeitado", afirma o 2.º comandante, Pais Rodrigues. Manuel Monteiro, que tem a mesma graduação de Correia e com ele entrou na corporação a 27 de Setembro de 1982, não consegue destacar um momento especial da carreira do colega, "tantas e tão diversificadas são as ocorrências". Mas ressalva o facto de sempre ter sido "um camarada para o seu amigo, sem grandes conflitos e que tentava gerir o pessoal sempre da melhor maneira".
Terras do Vale do Sousa
domingo, 14 de novembro de 2010
Ministro Rui Pereira sabe de alegados desvios na Protecção Civil desde Abril

Inquérito-crime aberto - Segundo o semanário Expresso, o comandante está a ser investigado por alegadamente ter desviado cerca de 100 mil euros entre 2007 e 2008. Gil Martins usaria a escala de serviço, que incluiria mais funcionários do que aqueles que efectivamente prestariam serviço no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), para fazer sair o dinheiro através da Associação Humanitária de Bombeiros Progresso Barcarense, que procedia ao pagamento do pessoal. O dinheiro relativo aos funcionários que não tinham trabalhado seria entregue a um motorista do comandante. Mais tarde era justificado perante os serviços administrativos dos bombeiros barcarenses com facturas de refeições, deslocações, telemóveis, computadores e até de uma consola Nintendo. Esta semana o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa confirmou que estava a investigar o caso. Tal deve-se ao facto de o estatuto disciplinar de quem exerce funções públicas prever que os ilícitos disciplinares prescrevem ao fim de um ano após serem cometidos, a não ser que também sejam crime. Ora como os factos são de 2007 e 2008 só se constituírem crime é que não estarão prescritos a nível disciplinar.
O recrutamento de funcionários através de associações de bombeiros é um esquema que existe na Protecção Civil há mais de 20 anos e pretende colmatar a recusa repetida dos governantes em criar quadros na ANPC e nos organismos que a antecederam. "Nunca houve disponibilidade dos vários ministérios para fazer concursos de admissão", afirma Joaquim Marinho, presidente do antigo Serviço Nacional de Bombeiros entre 1996 e 2002. "A mecânica engendrada era a figura da cooperação técnica operacional, que permitia a transferência das verbas para as associações de bombeiros, que contratavam as pessoas", continua. Para a resolução definitiva do problema, Rui Pereira prometeu um centro de recursos para a protecção civil.
Público
Bombeiros Sapadores de Coimbra recebem três viaturas e novo equipamento

Apesar de ser vulgarmente utilizado pelas equipas internacionais de busca e resgate, em Portugal, há apenas mais um destes equipamentos, em Lisboa, que permite detectar vítimas soterradas debaixo de escombros.
A aguardar o aval do Tribunal de Contas para avançar, esta empreitada tem o prazo de conclusão de um ano.
Bombeiros devem 350 mil euros

Só a fornecedores, os bombeiros devem perto de 100 mil euros. Também o ordenado dos bombeiros assalariados está em atraso devido à falta de dinheiro. Há oito meses que os bombeiros não pagam despesas. "Pagamos 75% dos salários aos nossos funcionários. Os 25 restantes tiveram de ser adiados para melhores dias. Também não sabemos se iremos conseguir pagar os subsídios de Natal", disse o mesmo responsável.
Para dar a volta à situação, os bombeiros pediram apoios camarários e também um empréstimo.
A solução passa ainda por organizar eventos para angariar fundos. Tudo isto foi discutido em assembleia geral, onde ficou decidido também pedir ajuda à Liga dos Bombeiros. "Sensibilizámos toda a gente."
CM
Corporações de bombeiros podem «entrar em falência» a partir de Janeiro

Rui Silva, vice-presidente da LBP, explicou ao Diário de Notícias que as dívidas do Estado já superam os 20 milhões de euros.
«É uma situação generalizada em todo o País. E se este trabalho de monitorizar os pagamentos falhar, a partir de Janeiro estaremos a falar da progressiva falência das associações, o que seria gravíssimo a vários níveis», sublinhou o responsável.
Proprietária do prédio onde morreu bombeiro já tinha sido notificada pela câmara
sábado, 13 de novembro de 2010
Chefe dos bombeiros Sapadores morre a combater chamas de um incêndio na baixa

(Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)
Lusa
Chefe dos bombeiros que morreu a combater incêndio era de Lousada
O chefe dos Bombeiros Sapadores do Porto que faleceu, na noite de sábado, durante o combate a um incêndio resida em Boim, Lousada. Manuel Vicente Pereira Correia, 51 anos, casado e com três filhos, um deles menor, era bombeiro profissional há 28 anos. A notícia da sua morte chegou de madrugada através do próprio comandante da corporação.
Bombeiro há 28 anos - “Ele já podia ter vindo embora há cinco anos, mas na altura achou que era demasiado novo. Agora, faltavam-lhe quatro anos para ser reformado”, destacou Filipe Miranda, namorado da filha do chefe dos bombeiros.
Manuel Correia optou por dar continuidade à carreira e, na noite de sábado, estava a liderar a operação de combate a um fogo que deflagrou num prédio ocupado indevidamente na rua dos Caldeireiros, na baixa portuense.
"O chefe de serviço no local estava a fazer, com mais dois homens, uma montagem de serviço para combater o incêndio de um edifício contíguo. Houve o descolamento da fachada onde estava a decorrer o incêndio e essa fachada veio a cair em cima dos homens, tendo vitimado o chefe de serviço", explicou, à comunicação social, o 2º comandante Pais Rodrigues.
À família, a explicação chegou horas depois da tragédia pelo próprio comandante da corporação. “Foi o comandante Carlos Mota, juntamente com uma equipa de psicólogos do INEM, que veio a Lousada dar a notícia da sua morte. Eram cerca das 2h15 e a mulher estava em casa com os três filhos, um deles menor”, revelou Filipe Miranda.
“O comandante explicou o acidente e disse que ele foi ajudar um colega a subir uma escada quando a fachada interior do prédio ruiu de repente. Ainda não percebemos muito bem o que aconteceu. Ele era chefe e devia estar a comandar as operações, não a combater o fogo”, acrescentou o mesmo familiar.
Manuel Correia trabalhou numa fábrica metalúrgica de Lousada antes de ser incorporado nos Bombeiros Sapadores do Porto há 28 anos. Era, segundo os seus comandantes, um bombeiro experiente.
“Ele já tinha tido situações complicadas e, de vez em quando, andava dois ou três dias transtornado com algumas coisas que lhe aconteciam. Mas nunca teve a vida em perigo durante estes anos todos”, recordou Filipe Miranda.
O Verdadeiro Olhar