De acordo com a informação disponibilizada e actualizada pelo Instituto de Meteorologia, salienta-se para os próximos dias: Tempo frio em especial nas regiões do norte e centro, e com maior incidência no Interior.
Nas próximas 48 horas, é expectável o aumento da sensação de desconforto térmico nas populações. Na Segunda-feira 29/Nov, prevê-se uma situação meteorológica adversa associada a um sistema frontal e uma depressão cavada capaz de afectar o território de Portugal Continental, situação que se encontra a ser acompanhada em conjunto com o IM, salientando-se a possibilidade de ocorrência de:
Chuva, por vezes forte, na região Sul durante a madrugada, estendendo-se às restantes regiões. Queda de neve acima dos 600/800 metros, subindo a cota para 1500 metros para o fim do dia. Vento forte do quadrante leste nas regiões Centro e Sul. Para o fim do dia, o vento será forte de noroeste, com rajadas da ordem dos 70 km/h, no Litoral.
Nas terras altas, vento muito forte (60 km/h) do quadrante sul, com rajadas da ordem dos 120 km/h, tornando-se do quadrante oeste para o fim do dia. Face a esta previsão das condições meteorológicas devem ser especialmente observados os efeitos expectáveis e medidas de auto-protecção abaixo descritos. EFEITOS EXPECTÁVEIS A Autoridade Nacional de Protecção Civil recomenda a tomada de algumas medidas de precaução, relativamente a:
Aumento do número de acidentes de viação, devido ao piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou formação de gelo; Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; Danos em estruturas montadas ou suspensas; Eventuais cortes de estradas devido à queda de neve. Todos estes cenários podem ser prevenidos se, atempadamente, forem tomadas medidas que anulem ou minimizem os seus efeitos. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO A ADOTAR PELA POPULAÇÃO A ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção e precaução tomando especial atenção:
1. Às informações do Instituto de Meteorologia e indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança, mantendo-se atenta à situação;
2. À desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculo ao livre escoamento das águas;
3. A adopção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água ou de gelo nas vias;
4. Ao não atravessamento de zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
5. À adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas.
6. À necessidade de utilização de várias camadas de roupa em vez de uma única peça de tecido grosso, evitando as roupas muito justas ou as que façam transpirar;
7. Aos cuidados a ter com o aquecimento do lar, nomeadamente, a importante de uma adequada ventilação quando se utiliza lareiras ou braseiras ou, no caso da uso de lareiras, a utilização de um resguardo próprio para evitar que qualquer faúlha salte para o exterior.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil, através do Comando Nacional de Operações de Socorro, continuará a acompanhar permanentemente a situação em estreita articulação com os Agentes de Protecção Civil e demais Entidades relevantes para a situação em apreço, emitindo os Comunicados Técnicos Operacionais que se julguem necessários.
Cidade de Tomar
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