Voluntários de Coimbra e de Brasfemes esperam por uma tranche de vinte mil euros. Sem dinheiro é cada vez mais difícil socorrer pessoas
Os Bombeiros Voluntários de Coimbra e os Bombeiros Voluntários de Brasfemes receberam apenas metade do apoio financeiro camarário referente a 2010 e, a poucos dias do fim do ano, aguardam ainda a transferência de uma tranche no valor de vinte mil euros.
«Recebemos a primeira tranche da verba, 20 mil euros, em meados do ano. Agora falta receber a segunda tranche, mais 20 mil euros, que costumam chegar em Dezembro, mas a autarquia disse-nos que essa transferência não será efectuada este ano», lamentou João Silva, presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra.
O responsável explicou ao Diário de Coimbra que enviou ontem um ofício ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra, «a pedir encarecidamente que fosse tomada uma decisão ainda este ano».
«Se pagarem só para o ano não sei como é que vai ser…», adiantou João Silva, acrescentando que «é uma grande preocupação os bombeiros não receberem este ano a totalidade das verbas atribuídas pela própria autarquia para 2010».
Os Bombeiros Voluntários de Brasfemes aguardam também o pagamento da segunda tranche, referente a 2010, confirmou ao Diário de Coimbra o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, Joaquim Nabo. «Não sabemos quando vamos receber essa verba. Amanhã [hoje] deveremos ligar para os serviços financeiros da Câmara», explicou o responsável.
Os Bombeiros Voluntários de Brasfemes aguardam também o pagamento da segunda tranche, referente a 2010, confirmou ao Diário de Coimbra o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, Joaquim Nabo. «Não sabemos quando vamos receber essa verba. Amanhã [hoje] deveremos ligar para os serviços financeiros da Câmara», explicou o responsável.
O atraso no pagamento deixa as corporações «em aflição», garantiu João Silva. «O subsídio da Câmara é sempre uma verba muito importante, fundamental mesmo, porque fazemos o nosso orçamento com essa segurança», explicou.
“Fomos relegados para posição subalterna de apoio”
O responsável dos Bombeiros Voluntários de Coimbra lamentou a existência de «despesas fixas, suportadas por receitas muito aleatórias», como doações de empresas e o sistema de quotas dos sócios.
Em jogo pode estar o próprio socorro às vítimas. «Precisamos de fazer reparações às nossas viaturas, de pagar gasóleo. Não podemos ter um carro dos bombeiros que não esteja operacional», afirmou João Silva, revelando-se «muito preocupado com o que poderá acontecer em 2011».
“Fomos relegados para posição subalterna de apoio”
O responsável dos Bombeiros Voluntários de Coimbra lamentou a existência de «despesas fixas, suportadas por receitas muito aleatórias», como doações de empresas e o sistema de quotas dos sócios.
Em jogo pode estar o próprio socorro às vítimas. «Precisamos de fazer reparações às nossas viaturas, de pagar gasóleo. Não podemos ter um carro dos bombeiros que não esteja operacional», afirmou João Silva, revelando-se «muito preocupado com o que poderá acontecer em 2011».
O pagamento do salário aos funcionários (e o respectivo subsídio de Natal), bem como as facturas da água, da luz e do telefone são outras despesas com as quais os responsáveis dos Bombeiros Voluntários de Coimbra têm que lidar e que estão a gerar alguma apreensão.
«Percebemos que as coisas não estão bem economicamente, mas não esperávamos que houvesse este problema. Sentimos que fomos relegados para uma posição subalterna de apoio», asseverou João Silva, referindo que para alguns projectos, que envolvem privados, «não falta dinheiro».
Não foi possível ao Diário de Coimbra obter ontem uma reacção dos responsáveis camarários a este assunto.
Diário de Coimbra
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