Um jipe dos Bombeiros de Cête ficou carbonizado durante um incêndio florestal, ontem, em Sobreira, Paredes. Ao encontrar carros no caminho, o bombeiro só teve tempo de alertar as pessoas e fugir a pé entre labaredas.
José Luís Silva procedia ao reconhecimento da área, no alto do Couce, em Casconha, Sobreira, Paredes. Cerca das 15 horas, o segundo comandante dos Bombeiros de Cête entrou com o jipe num caminho de acesso ao alto do monte do Couce, um lugar conhecido, popularmente, pelo caminho das Cruzes.
Ao aperceber-se que as chamas se dirigiam para essa zona, José Luís avistou três carros e um tractor. "A minha primeira preocupação foi alertar os civis para abandonarem a zona. Era muito perigoso estar ali e eu queria passar com o jipe, mas tinha o caminho obstruído. De repente, as chamas rodearam-me e eu só tive tempo de abandonar a viatura e fugir a pé. Nunca mais vi as pessoas. Nem sei como elas conseguiram fugir", recordou o segundo-comandante, visivelmente, emocionado.
Para o comandante da corporação de Cête, Rui Gomes, as chamas provocaram um efeito conhecido por "efeito de chaminé", ou seja, além da propagação ter sido rápida pela força do vento houve um aquecimento do espaço favorável à propagação das chamas.
O incêndio, que se presume ter origem criminosa, devastou cerca de 50 hectares de floresta e ao final da tarde já tinha passado para a zona de Penafiel, chegando a estar próximo da aldeia histórica de Quintandona, em Lagares.
Raquel Moreira da Silva, vereadora e responsável da Protecção Civil de Paredes acompanhou o combate ao incêndio. A autarca lamentava, sobretudo, o prejuízo patrimonial arbóreo. À sua frente um cenário de terra queimada em várias frentes não deixava ninguém indiferente e a força do vento encarregava-se de contrariar o combate do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR às chamas.
Além da GNR de Penafiel, cujo comandante Adriano Rocha, esteve no local, estiveram envolvidas 14 corporações de Bombeiros e dois helicópteros, um vindo de Braga e outro de Santa Comba Dão.
Ao que se apurou os helicópteros da primeira linha avançada, estacionados em Baltar, estiveram indisponíveis. Também a Cruz Vermelha da Sobreira e toda a equipa da Protecção Civil não tiveram mãos a medir. A Polícia Judiciária já está a investigar a origem deste incêndio.
José Luís Silva procedia ao reconhecimento da área, no alto do Couce, em Casconha, Sobreira, Paredes. Cerca das 15 horas, o segundo comandante dos Bombeiros de Cête entrou com o jipe num caminho de acesso ao alto do monte do Couce, um lugar conhecido, popularmente, pelo caminho das Cruzes.
Ao aperceber-se que as chamas se dirigiam para essa zona, José Luís avistou três carros e um tractor. "A minha primeira preocupação foi alertar os civis para abandonarem a zona. Era muito perigoso estar ali e eu queria passar com o jipe, mas tinha o caminho obstruído. De repente, as chamas rodearam-me e eu só tive tempo de abandonar a viatura e fugir a pé. Nunca mais vi as pessoas. Nem sei como elas conseguiram fugir", recordou o segundo-comandante, visivelmente, emocionado.
Para o comandante da corporação de Cête, Rui Gomes, as chamas provocaram um efeito conhecido por "efeito de chaminé", ou seja, além da propagação ter sido rápida pela força do vento houve um aquecimento do espaço favorável à propagação das chamas.
O incêndio, que se presume ter origem criminosa, devastou cerca de 50 hectares de floresta e ao final da tarde já tinha passado para a zona de Penafiel, chegando a estar próximo da aldeia histórica de Quintandona, em Lagares.
Raquel Moreira da Silva, vereadora e responsável da Protecção Civil de Paredes acompanhou o combate ao incêndio. A autarca lamentava, sobretudo, o prejuízo patrimonial arbóreo. À sua frente um cenário de terra queimada em várias frentes não deixava ninguém indiferente e a força do vento encarregava-se de contrariar o combate do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR às chamas.
Além da GNR de Penafiel, cujo comandante Adriano Rocha, esteve no local, estiveram envolvidas 14 corporações de Bombeiros e dois helicópteros, um vindo de Braga e outro de Santa Comba Dão.
Ao que se apurou os helicópteros da primeira linha avançada, estacionados em Baltar, estiveram indisponíveis. Também a Cruz Vermelha da Sobreira e toda a equipa da Protecção Civil não tiveram mãos a medir. A Polícia Judiciária já está a investigar a origem deste incêndio.
Foto enviada por: www.bombeirosparasempre.blogspot.com
Texto de: José Vinha (JN)
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