Frase célebre de Salgueiro Maia, Capitão de Abril na noite de 24
…“eu não sabia bem como é que me havia de dirigir aos pelotões já formados e então a maneira que entendi foi a seguinte, bem meus amigos como vocês sabem há várias formas do Estado se organizar, há o Estado Fascista, há o Estado Liberal, há o Estado Socialista e há o Estado a que tudo isto chegou, e é para acabar com o Estado a que tudo isto chegou que eu vos pergunto, querem ir comigo até Lisboa?”
…“eu não sabia bem como é que me havia de dirigir aos pelotões já formados e então a maneira que entendi foi a seguinte, bem meus amigos como vocês sabem há várias formas do Estado se organizar, há o Estado Fascista, há o Estado Liberal, há o Estado Socialista e há o Estado a que tudo isto chegou, e é para acabar com o Estado a que tudo isto chegou que eu vos pergunto, querem ir comigo até Lisboa?”
E assim saiu a coluna Militar da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandada por o capitão Salgueiro Maia que viria estacionar as forças no Terreiro do Paço.
O que “eles” construíram há 35 anos contra a pobreza, contra a riqueza exagerada e pela importância da liberdade num Estado Novo…
“Outros”, beneficiando já desse facto, “quebram” esses valores e "activam" a construção de mais um "Estado a que tudo isto chegou" de novo.
O que “eles” construíram há 35 anos contra a pobreza, contra a riqueza exagerada e pela importância da liberdade num Estado Novo…
“Outros”, beneficiando já desse facto, “quebram” esses valores e "activam" a construção de mais um "Estado a que tudo isto chegou" de novo.
Sophia de Mello Breyner escreveu:
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
AI 25 DE ABRIL...
ResponderEliminarÓ 25 de Abril, dia da Liberdade
Abriste a asas ao povo que se encontrava com elas encurraladas.
Voaram livremente como gaivotas
Levando no peito um cravo encarnado, até á cidade.
Ó 25 de Abril, abriste as portas da fraternidade
Com direito absoluto á igualdade.
Em finas lascas a humildade se enterrou
A liberdade se aproveitou...
Ai, 25 de Abril, ecoas-te por a sala adentro
Em terras Germânicas saudei-te, em minha santa inocência.
Alheia á liberdade que se impunha ao meu povo sem alento.
Ele distraído se deixou levar sem resistência.
Ai 25 de Abril, escancaraste as portas ferrugentas, sem óleo, e carentes de azeite.
Entregaste um caminho livre sem qualquer regulamento ou enfeite.
Livremente se voa, sem consciência e idoneidade
É tudo uma liberdade com pouca pinta de verdade.
Cina, USA