Mobilização de meios para o período mais crítico.
Cerca de 9 800 elementos, 2 200 veículos e 56 meios aéreos vão estar disponíveis a partir de quarta-feira para combater o período considerado mais crítico em incêndios florestais, segundo a directiva operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Cerca de 9 800 elementos, 2 200 veículos e 56 meios aéreos vão estar disponíveis a partir de quarta-feira para combater o período considerado mais crítico em incêndios florestais, segundo a directiva operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
A fase "Charlie", que começa quarta-feira e se prolonga até 30 de Setembro, é a que mobiliza mais meios humanos e materiais ao integrar um total de 9 829 elementos, 2 196 e 56 meios aéreos dos vários agentes no terreno, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.
Nos próximos três meses, o dispositivo de combate a incêndios florestais conta com 4 255 bombeiros, com o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, presente em 11 distritos com cerca de 700 elementos, com as 50 equipas da Força Especial de Bombeiros "Canarinhos", num total de 259 elementos, e com as 120 Equipas de Intervenção Permanente compostas no total por 600 operacionais.
Brigadas dos sapadores florestais, do Exército e da AFOCELCA, associação de empresas do sector papeleiro e de celulose, oito brigadas do Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF) e 60 Equipas de Vigilância e Ataque Inicial são outros agentes no terreno durante o período de maior vulnerabilidade para a ocorrência de incêndios florestais.
Todo este dispositivo é coordenado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, através do seu Comando Nacional (CNOS) e Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS).
Os meios aéreos disponíveis incluem 35 helicópteros e 16 aviões. Dos 56 aparelhos, nove são meios do próprio Estado, sendo os restantes alugados através de concursos.
Recentemente, o secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, disse à Agência Lusa que o custo total dos meios aéreos está orçado anualmente em 48 milhões de euros, valor que inclui os meios próprios e alugados.
Também na quarta-feira tem início o período crítico de prevenção contra incêndios, durante o qual são proibidas queimadas e fogueiras em zonas florestais e no espaço rural, sendo também proibido fumar e usar equipamentos de queima e combustão destinado à iluminação e/ou confecção de alimentos.
Este período, classificado pelo Governo como "crítico", começa em simultâneo com a fase "Charlie", mas prolonga-se por mais duas semanas, terminando a 15 de Outubro.
Em Maio, na apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu que Portugal "tem todas as condições para se sentir tranquilo", tendo em conta os meios disponíveis e a capacidade de resposta que está instalada.
"Este é o terceiro ano consecutivo de consolidação de um dispositivo que tem dado resultados", adiantou ainda Rui Pereira, na ocasião.
Nesse sentido, o dispositivo deste ano não apresenta grandes novidades relativamente ao Verão de 2008, registando apenas pequenos ajustamentos na colocação de helicópteros e de efectivos.
Na terça-feira termina a fase "Bravo" de combate a incêndios florestais, que desde 15 de Maio mobiliza mais de 6 000 elementos, 1 600 veículos e 24 meios aéreos.
Lusa/Público
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