As Vítimas de acidente na A25 viajavam de Málaga para o Norte de Portugal
Os trabalhadores que viajavam na carrinha que se despistou na A25, em Vouzela, regressavam de Málaga (Espanha) ao Norte de Portugal, onde residiam, nomeadamente em Barcelos e Santa Maria da Feira, disse fonte dos bombeiros.
Os trabalhadores que viajavam na carrinha que se despistou na A25, em Vouzela, regressavam de Málaga (Espanha) ao Norte de Portugal, onde residiam, nomeadamente em Barcelos e Santa Maria da Feira, disse fonte dos bombeiros.
O acidente ocorreu às 03h10, no sentido Viseu - Aveiro da A25, e provocou dois mortos, um ferido grave e quatro feridos ligeiros.
Paulo Teixeira, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Vouzela, contou que se tratou de "um violento despiste" da carrinha que transportava trabalhadores de uma empresa de construção civil do Grupo Barmonta, com sede em Barcelos. "É uma empresa que dá mão-de-obra para Espanha. Os trabalhadores vinham de Málaga passar o fim-de-semana a casa", explicou.
Segundo Paulo Teixeira, o despiste ocorreu ao quilómetro 51,8, junto à área de serviço de Vouzela, tendo as duas vítimas mortais sido projectadas "entre 30 e 35 metros para fora da viatura", ficando na via.
"A carrinha andou 60 metros aos rebolões a toda a largura, ficou cilíndrica, totalmente deformada. E depois os corpos foram projectados", explicou, considerando ter sido "um milagre" não ter havido mais vítimas mortais.
O ferido grave teve apoio da equipa da Viatura de Emergência Médica e foi transportado para o Hospital de S. Teotónio, em Viseu. Os feridos ligeiros também foram levados para a mesma unidade de saúde.
Na altura do acidente, estava a cair "uma chuva miudinha" que, segundo Paulo Teixeira, torna o piso perigoso depois de vários dias de calor. "Esteve muito calor e o piso absorveu gordura. Uma ligeira humidade puxa essa gordura ao de cima e o piso fica escorregadio", explicou, acrescentando que os trabalhadores também viriam "cansados depois de várias horas de viagem".
Com mais este acidente, sobe para cinco o número de vítimas mortais desde que abriu a A25 na zona de Vouzela, há cerca de três anos.
10h59 Lusa
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