quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

(Guarda) Colisão com pesado interrompe contramão

Ontem, 17/02, um automobilista que circulava em contramão na A25 ficou ferido com gravidade, na madrugada de esta segunda-feira, após colidir frontalmente com um pesado de mercadorias. O motorista do pesado sofreu ferimentos ligeiros.
O acidente ocorreu pouco depois das 0.37 horas ao quilómetro 169 da auto-estrada que liga Aveiro a Vilar Formoso, numa zona conhecida como Alto de Valdeiras, já nas proximidades da Guarda.
O major Luís Rasteiro, do comando distrital da GNR, adianta que o condutor do ligeiro, de 34 anos, "aparentava estar sob o efeito do álcool" e terá entrado "provavelmente" no nó de Pínzio. "Circulou cerca de oito quilómetros em contramão até colidir com um camião, que seguia no sentido Guarda-Vilar Formoso", acrescentou.
O acidente deu-se poucos segundos depois de um camionista ter alertado a Brigada de Trânsito (BT) para um carro a circular em sentido contrário. "Foi o tempo de mobilizarmos uma patrulha, já que logo a seguir fomos avisados da colisão", referiu.
Segundo o oficial, "por ser natural da região e pela sua idade, nada justifica que aquele condutor tenha entrado em contramão na auto-estrada". Por isso, foram realizados testes de alcoolemia e estupefacientes para ajudar as autoridades a determinarem o que terá motivado a infracção. Por apurar está também o local de entrada na A25, sendo que a GNR está a considerar o nó de Pínzio, no concelho de Pinhel, como a principal hipótese. "Isto, se atendermos aos segundos que mediaram entre o primeiro telefonema de alerta e a chamada que deu conta da colisão", justifica Luís Rasteiro.
O acidente causou ainda ferimentos ligeiros no motorista do pesado, enquanto o condutor do carro, natural de Sobral da Serra (Guarda), teve que ser desencarcerado. O indivíduo foi transportado para o Hospital Sousa Martins, onde ainda se encontra, com vários traumatismos.
Inicialmente, uma informação falsa aludia ao envolvimento de um autocarro de passageiros, pelo que os bombeiros da Guarda accionaram a sirene para mobilizar os voluntários.
Contudo, aqueles meios foram reduzidos ao essencial pelo comandante da corporação de bombeiros, que esteve no local com três ambulâncias e uma viatura de desencarceramento.

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