Segundo Cunha Rasteiro, relações públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda, o pastor foi detido na tarde de quinta-feira, por elementos do posto territorial da GNR de Figueira de Castelo Rodrigo «na sequência de um incêndio que deflagrou» na área da Freguesia de Freixeda do Torrão.
«A patrulha estava nas proximidades e quando deu pelo início do incêndio, deslocou-se ao local, onde verificou que se encontrava um indivíduo que, ao aperceber-se da patrulha, se pôs em fuga», contou.
O mesmo responsável disse à Lusa que o indivíduo «foi perseguido pelos militares e foi retido», tendo concluído «que se tratava de um pastor, por conta de outrem, que acabou por confessar a autoria do incêndio».
O homem, que tinha na sua posse três isqueiros, disse aos guardas que os utilizou para atear as chamas e que agiu com o objectivo de proceder «à renovação das pastagens para as ovelhas», referiu o responsável da GNR.
Ainda de acordo com Cunha Rasteiro, por determinação do Ministério Público o pastor foi constituído arguido e ficou em liberdade a aguardar o desenrolar do processo, embora sujeito a termo de identidade e residência.
O incêndio destruiu cerca de meio hectare de mato, não tendo alcançado uma mancha florestal e um olival existentes nas proximidades «devido à rápida intervenção» dos bombeiros voluntários de Figueira de Castelo Rodrigo, concluiu.
IOL.pt
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