segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Três dias de luto nacional pelas vítimas da intempérie

O Governo vai decretar hoje três dias de luto nacional por causa da situação no arquipélago da Madeira. O último balanço do Governo Regional da Madeira aponta para 42 mortos, quatro desaparecidos e 70 feridos. Há ainda a registar cerca de 250 desalojados. Devido às previsões de vento e ondulação fortes o Instituto de Meteorologia colocou o arquipélago em alerta Laranja.
Hoje e amanhã a chuva vai continuar a fustigar o arquipélago. Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), "a precipitação vai ser fraca segunda e terça-feira, mas não está afastada a possibilidade de regressarem chuvas fortes nos próximos dias". O IM prevê ainda uma forte agitação marítima, com ondas que poderão chegar aos quatro ou cinco metro de altura, e vento forte, com rajadas que podem atingir os 100 quilómetros por hora nas terras altas.

Das trinta e nove famílias desalojadas, vinte cinco vão necessitar de uma nova habitação.

Por questões logísticas, os corpos das vítimas mortais estão a ser levados para a zona do aeroporto do Funchal.

Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional, mantém o apelo à população para que permaneça em casa. O Executivo madeirense decretou tolerância de ponto aos funcionários públicos.

Na cidade do Funchal, uma das mais fustigadas pelo temporal do passado sábado, as escolas estão hoje encerradas, deixando 30 mil alunos sem aulas, uma situação que se poderá repetir durante o dia de terça-feira. Também o comércio vai continuar de portas fechadas. Os comerciantes estimam que o mau tempo tenha provocado um prejuízo de cinco milhões de euros.

Algumas freguesias dos concelhos do Funchal e de Câmara de Lobos, a outra freguesia bastante afectada pelo mau tempo, continuam sem água potável. Uma das principais condutas de água potável da cidade do Funchal, que abastece a freguesia de Santo António a mais populosa da Madeira, ficou completamente destruída.

Também as zonas altas da Ponta do Sol, Ribeira Brava e Camacha estão com falta de água potável.

As comunicações móveis e fixas já foram restabelecidas, pela Portugal Telecom, em 85 por cento da ilha.

Os trabalhos de limpeza e desobstrução de estradas prosseguem por todo o arquipélago com o objectivo de tornar viáveis as acessibilidades para chegar às zonas mais isoladas.

Nas operações de limpeza nas ribeiras e estradas estão a operar mais de 270 máquinas e 148 camiões. Além dos concelhos do Funchal e da Ribeira Brava, também Santa Cruz e Calheta foram bastante afectados pelo temporal do passado sábado.

Durante o dia de hoje, os Bombeiros Municipais do Funchal vão proceder, através de bombas, ao esvaziamento dos parques de estacionamento dos centros comerciais Anadia, Oudinot e Dolce Vita.

RTP N

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Esclarecimentos de Nuno Almeida relativos à II Taça Nacional de Bombeiros 2010

No seguimento da notícia II Taça Nacional de Bombeiros 2010 aqui publicada a 10 de Janeiro, Nuno Almeida vem prestar alguns esclarecimentos importantes para evitar que determinados comentários possam vir adulterar a notícia, o bombeirospontopt achou relevante e decidiu publicá-lo na íntegra em primeira página.

“Aproveitando o seu comentário, o qual agradeço, gostaria de esclarecer o seguinte:

Inicialmente a 1ª edição do evento tinha 18 equipas pré-inscritas. Muitas dessas equipas, por diversas razões, acabaram por não participar. Não tendo sido atingido o número mínimo de equipas, tornou-se impossível à organização do evento poder financiar a viagem até à Bélgica.
No entanto essa situação foi do conhecimento, não só da equipa de Idanha, assim como de todas as equipas intervenientes na fase Final.

Gostaria também de esclarecer que nem a equipa da Idanha, nem nenhum dos seus elementos, custearam a viagem de avião ou de autocarro. Esse custo foi suportado na totalidade pela autarquia que prontamente se disponibilizou a apoiar a viagem.

Este ano, caso se atinja o número mínimo de equipas inscritas, todas as despesas serão da nossa responsabilidade. Caso assim não aconteça (como no ano passado), iremos tentar, em conjunto com a equipa vencedora, arranjar uma solução para que a mesma não seja prejudicada, tal qual a equipa da Idanha não o foi... Ou novamente com o apoio da autarquia da equipa vencedora ou por intermédio de um patrocínio.
No entanto, este ano estamos a contar atingir o número mínimo de equipas, que fará com que todos os custos sejam suportados por nós.

Muito obrigado pela possibilidade em poder esclarecer esta situação, pois o comentário pode levar a interpretações que não são totalmente verdadeiras.

Com os melhores cumprimentos
Nuno Almeida
Live it Well events, Lda”

GNR e Bombeiros resgataram jovem de 13 anos na Serra da Estrela

A GNR e bombeiros resgataram hoje um jovem de 13 anos que esteve desaparecido durante duas horas na Torre, Serra da Estrela, disse à Agência Lusa fonte daquela força de segurança.
O desaparecido era natural de Guimarães, estava na zona com os pais quando desapareceu, entre as 18h e as 20h.

«O forte nevoeiro terá contribuído para se desorientar», acrescentou.

Segundo a mesma fonte, «o rapaz tinha com ele um telemóvel que lhe permitiu manter-se em contacto com os pais e com as autoridades».

«O jovem foi encontrado nas imediações da Torre e evacuado por precaução para o Hospital da Covilhã. Estava bem de saúde, apesar do frio que sentia, sobretudo nos pés», disse António Fonseca, Comandante de Operações e Socorro da Guarda.

Nas operações estiveram envolvidos 40 bombeiros das corporações de Seia, São Romão, Loriga, Gouveia, Manteigas, Covilhã e da Força Especial de Bombeiros e ainda dois Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR com 10 elementos cada.

Lusa / SOL

Homossexual queixa-se de agressão por bombeiros

Nuno diz ter sido agredido por ser 'gay'. Mas bombeiros alegam que se defenderam.

Eram 21.30 da noite de Carnaval quando Nuno Cardoso, que ia sozinho a caminho de casa, foi abordado por um grupo de 15 pessoas mascaradas. Depois, segundo contou ao DN, foi agredido com paus e pontapés. Os golpes, recorda, foram acompanhados por insultos que deixam bem claro que se tratou de "um crime de ódio baseado no preconceito", por ser homossexual. "Chamavam-me paneleiro, bicha e outras injúrias mais baixas. Não vejo outro motivo para me terem agredido a não ser a minha orientação sexual", diz. A sua indignação aumentou quando percebeu que alguns dos agressores eram bombeiros voluntários, conclui.

Nuno fez queixa na GNR de São João da Pesqueira, onde vive, uma informação confirmada ao DN por fonte daquela guarda. E, segundo adianta, foi ontem submetido a um exame por um perito de medicina legal, para avaliar os seus ferimentos: "Tive muita sorte em ficar apenas com a cabeça partida e um hematoma na mão."

Mas, quando foi fazer queixa, na quarta-feira de manhã - depois de já ter identificado alguns dos mascarados com a ajuda da família -, descobriu que já havia outra denúncia de agressão, contra si, das mesmas pessoas que acusa. "Por um lado, facilitou o trabalho, porque seria difícil identificar todos os 15 e saber as moradas. Por outro, acho ridículo. Dizem que fui eu que os provoquei com uma vassoura. Tinha estado no jardim, com o computador, a usar a Internet sem fios, e estava a caminho de casa. Não tinha vassoura nenhuma", diz.

Paulo Esteves, comandante dos Bombeiros Voluntários de São João da Pesqueira, assume que cinco ou seis dos seus homens estiveram envolvidos no incidente com Nuno, mas conta uma versão diferente. "Eles dizem que se limitaram a defender-se. Há quem diga que foi culpa dele, há quem diga que não", explica ao DN.

O comandante, que já foi confrontado com a situação pela mãe de Nuno, aguarda agora uma queixa por escrito para iniciar um processo de averiguações. Até lá, prefere não fazer mais comentários. Garante, no entanto, que os bombeiros em causa não estavam de serviço.

Nuno decidiu também contactar o Governo Civil. "Quero que tomem medidas para punir a Corporação de Bombeiros, porque é uma vergonha que os meus agressores façam parte de uma instituição nobre e com fins humanitários." Sobretudo porque está convencido de que se tratou de um crime de ódio por causa da sua orientação sexual. "Alguns conheço de vista, porque é uma terra pequena, mas não falo com nenhum e só falaram de coisas da minha vida privada. Por isso, não vejo outra razão. Não se agride assim uma pessoa sem motivo nenhum", diz o professor de História de 34 anos, que este ano não ficou colocado e por isso está a viver com os pais em São João da Pesqueira. "A minha família, os meus vizinhos, estamos todos perplexos com este ataque. Na altura nem me lembrei de gritar, só pensei em defender- -me", conclui.

Nuno contactou também a Associação Ilga (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) para saber se em tribunal pode defender que apenas foi agredido por ser homossexual e que implicações isso pode ter. A associação, segundo o seu presidente, Paulo Côrte, aconselhou-o a usar esse argumento, pois desde 2007 a homofobia pode contribuir para o agravamento da pena. No entanto, ainda há muitos casos em que as vítimas não fazem queixa porque temem a censura social ou "um segundo momento de discriminação pelas autoridades", conclui o activista, sublinhando ser preciso sensibilizar as forças de autoridade para estes casos.

DN

Proteção Civil alerta para chuva forte em Lisboa, Leiria e Setúbal


A Autoridade Nacional de Protecção Civil alertou hoje para um agravamento do estado do tempo no final do dia de hoje, com períodos de chuva forte, sobretudo nos distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria.

A proteção civil realça a possibilidade de cheias rápidas e inundações em meio urbano, bem como a formação de lençóis de água, e aconselha a limpeza de todos os sistemas de escoamento.

Todo o continente, à exceção do distrito de Évora, está em alerta amarelo, o terceiro de uma escala de quatro, segundo os alertas do Instituto de Meteorologia (IM).

Lusa

Lousã: Comissão Municipal de Protecção Civil aprova Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil

A Comissão Municipal de Protecção Civil da Lousã, constituída por diversas entidades com competências na área da Protecção Civil, aprovou, por unanimidade, o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil para o concelho da Lousã (PMEPC).

Este documento, que obedece a uma estrutura tipo estabelecida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), define as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de protecção civil no âmbito da ocorrência dos riscos que envolvam ou possam envolver o concelho da Lousã, nomeadamente, Incêndios florestais, Cheias, Vagas de frio e outros.
Foi, também, apresentada a plataforma informática SIGER (Sistema de Gestão de Emergência e Risco), que será implementada pela ANPC e que terá como principal função o apoio na gestão e planeamento de operações de emergência, nomeadamente nos Incêndios Florestais através da monitorização e acompanhamento dos principais factores de risco.

O PMEPC agora aprovado, será remetido para conhecimento ao Executivo e à Assembleia Municipal e, posteriormente, será submetido a aprovação pela ANPC.
Segundo o Presidente da Câmara, Fernando Carvalho, “O PMEPC foi elaborado por uma equipa extremamente multidisciplinar com a participação de pessoas com responsabilidade nas operações de emergência. É um documento que define as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários organismos em operações de protecção civil. A reposição da normalidade das áreas afectadas constitui outro dos seus objectivos, de forma a minimizar os efeitos de um acidente grave ou catástrofe sobre as pessoas, bens e o ambiente.”
Arganil.eu

V.N.Milfontes: Cerimónia oficial do 3º aniversário bombeiros

Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, continuam a cumprir o programa de comemorações do 3º aniversário, a cerimónia oficial realiza-se hoje.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes continuam a comemorar o terceiro aniversário. O programa do aniversário tem consistido em duas vertentes, a Operacional e a Cultural, sendo as receitas apuradas nas diversas actividades, aplicadas na aquisição de Monitores de Sinais Vitais, a instalar em duas ambulâncias e outros equipamentos.

O ponto alto das comemoração do 3.º aniversário do Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, tem lugar hoje com cerimónias nas ruas da localidade e no quartel da corporação.

Francisco Santos, segundo comandante e porta-voz dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, refere que se trata de “assinalar uma data importante na vida da instituição”.

“A solidariedade das autarquias, Câmara e Junta de Freguesia e de outras corporações”, tem sido importante na vida dos Bombeiros de Vila Nova de Milfontes, destaca o seu segundo comandante.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes recebem duas viaturas de transporte de doentes, oferecidas pela Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes e pelos Bombeiros Voluntários do Seixal, uma viatura ligeira de combate a incêndio oferecida pelos Bombeiros Voluntários de Almodôvar, e uma viatura de apoio à Praia oferecida pelo Parque de Campismo de Milfontes e pelo Espaço Sudoeste. A corporação de Bombeiros de Vila Nova de Milfontes, foi homologada em 17 de Fevereiro de 2007 e conta actualmente com 40 elementos e 22 viaturas.

Rádio Voz da Planície

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bombeiros Sapadores de Setúbal Programa do 224.º aniversário inclui um simulacro

A Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal (CBSS) assinala o 224.º aniversário com um programa de actividades, a realizar durante toda a manhã de domingo, que inclui um simulacro.

O exercício, que começa pelas 11h30, no quartel da CBSS, consiste na simulação de um incêndio na casa-escola com sete vítimas, que envolverá a intervenção de 15 elementos dos bombeiros sapadores e de cinco viaturas.
Uma cerimónia de hastear da bandeira, às 09h00, no quartel da CBSS, dá início às comemorações, que prosseguem, às 09h15, no Cemitério de Nossa Senhora da Piedade, com a deposição de uma coroa de flores no talhão dos bombeiros falecidos.

A sessão solene do 224.º aniversário decorre a partir das 11h00, novamente no quartel, e inclui as intervenções do vereador responsável pela Protecção Civil, Carlos Rabaçal, e do comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal, Quaresma de Lemos.

A sessão solene inclui, ainda, a imposição de distinções honoríficas e condecorações a elementos da CBSS.
Rostos Online

“Se não fosse a ajuda da câmara os bombeiros já tinham fechado portas”

O novo quartel estará pronto em Maio, mas a Associação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo não tem dinheiro para equipar as novas instalações. O presidente da associação confessa que só a ajuda financeira da

A inauguração do novo quartel dos bombeiros está prevista para final de Maio, mas a corporação não tem verbas para equipar as novas instalações. O alerta é deixado pelo presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira, Carlos Correia.

Carlos Correia revela que a associação atravessa de momento uma grave crise financeira e só a ajuda da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira tem assegurado a continuidade do serviço na localidade.

“A população vê um novo quartel a ser construído e pensa que os bombeiros estão cheios de dinheiro, mas a realidade é precisamente o contrário e se não fosse a ajuda da Câmara já tínhamos fechado portas”, assegura o responsável. “O que temos dá apenas para o dia-a-dia da corporação e mesmo assim é muito esticadinho”, sublinha.

A plataforma logística Abertis, na Castanheira do Ribatejo, avançou com a verba inicial (650 mil euros) para ajudar a construção do novo quartel dos bombeiros, no âmbito do protocolo de responsabilidade social estabelecido entre a empresa e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, mas o valor não cobria o montante total do projecto. “Neste momento o valor da obra ronda os 760 mil euros, ou seja os 110 mil euros adicionais são uma verba que vai sair do orçamento da câmara. A associação não irá ter qualquer tipo de despesa relativamente à construção do novo quartel”, esclarece Carlos Correia.

Quanto aos equipamentos para as novas instalações o presidente da associação de bombeiros está esperançado na ajuda da Junta de Freguesia, bem como de algumas entidades locais. “Iremos junto de algumas empresas da região tentar conseguir algumas verbas, mas em tempo de crise é muito complicado”, diz com apreensão. “Temos de arranjar pelo menos o mínimo dos mínimos porque o outro equipamento é muito antigo. Estamos a pensar também em realizar eventos para angariar verbas, como já foi feito no passado, umas corridas de touros ou umas vacadas ”, explica.

A principal queixa da associação prende-se com o subsídio único atribuído pelo Ministério da Administração Interna. “Antes o que acontecia era que nos era devolvido o valor da segurança social dos funcionários e agora não. Com este novo subsídio as associações ficaram gravemente prejudicadas. Recebemos cerca de 3 mil e 200 euros. O ano passado tivemos 90 euros de aumento. O que é esse valor para uma instituição destas? Dá para comprar uns pares de botas! Nós temos de pagar água, luz, gás, seguros das viaturas e acidentes de trabalho dos empregados, inspecções, manutenções, equipamento para o posto de saúde… Não dá!”, queixa-se com indignação.

Actualmente as despesas da associação ultrapassam as receitas obtidas. Há também entidades que têm pagamentos em atraso aos bombeiros o que dificulta ainda mais o trabalho de gestão financeira.

A acrescer a este problema há também sócios que não pagam quotas há dois anos. “Em relação aos sócios o problema está resolvido. A associação tinha cerca de 2700 sócios e agora tem 1030. Foram excluídos 1700 sócios que não pagavam quotas desde 2007 e a tabela de preços dos não-sócios triplicou”, conclui.

Carlos Correia apela por isso a que a população colabore mais com os bombeiros voluntários e lança o convite a todos os jovens com mais de 16 anos e algum tempo para servir a comunidade para que se inscrevam no corpo de bombeiros de forma a que a corporação disponibilize “um maior leque de massa humana à população”.câmara tem impedido a corporação de fechar portas.

O Mirante

Bombeiros de Oleiros com nova ambulância

A nova ambulância dos Bombeiros Voluntários de Oleiros foi apresentada na passada quinta-feira, dia 11. Na cerimónia, a corporação mostrou-se satisfeita com o novo meio de socorro e ouviu, da autarquia, a garantia que uma nova viatura virá a caminho.

A nova ambulância dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, adquirida pela corporação, em sistema de leasing, foi apresentada, na passada quinta-feira, numa cerimónia onde o presidente da autarquia, José Marques, garantiu que “a curto prazo a Câmara adquirirá mais uma viatura para a corporação”.

A Câmara de Oleiros, que tem apoiado a Associação, voltou a afirmar a importância dos bombeiros estarem bem apetrechados. “Esta nova viatura vem permitir que os bombeiros prestem um melhor serviço à população. Estamos a cerca de uma hora do Hospital de Castelo Branco, pelo que este veículo é muito importante para as situações de emergência”, disse.

O autarca adiantou que da parte da Câmara há toda a disponibilidade para continuar a apoiar os bombeiros e que a curto prazo a Câmara adquirirá uma nova viatura para a corporação.

António Fernandes, presidente da direcção lembra que a nova ambulância “está totalmente equipada, que vem colmatar um problema da Associação, permitindo prestar um melhor serviço à população”.

A cerimónia da entrega da nova ambulância pretendeu também sensibilizar as entidades e empresas locais para a importância daquela aquisição. Para já o investimento foi totalmente feito pela “corporação, num sistema de leasing, mas esperamos que as entidades e amigos dos bombeiros apoiem este investimento”.

Umadas questões que os bombeiros voluntários de Oleiros não entendem é o facto de não lhes ter sido atribuído um posto do INEM. Em vez disso colocaram junto ao Centro de Saúde uma ambulância, “a qual tem custos de manutenção superiores aos que teria caso nos fosse atribuída, como chegou a ser garantido”, explica uma fonte ligada aos bombeiros

Anova ambulância já foi recebida pelo novo comando para a corporação, o qual passa a ser liderado por António Lopes Luís, secundado por António Ezequiel da Costa (2.º Comandante) e por António Barata Lopo e Luís Antunes (adjuntos). Este novo comandante vem substituir Francisco Fernandes, que durante a última década assumiu aquelas funções, e que recentemente solicitou a passagem ao Quadro de Honra dos Bombeiros de Oleiros.

Quartel aguarda por obras.

Depois da chegada da nova ambulância, o presidente da direcção, diz que há outros desafios. “O quartel necessita de algumas obras de requalificação e conservação. Fizemos uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), pelo que aguardamos pela sua aprovação”, diz.

António Fernandes revela que da parte da autarquia continua a haver total disponibilidade para apoiar os bombeiros. “A Câmara já disse estar disponível para colaborar connosco nas obras. Mas gostaríamos que o nosso projecto também fosse contemplado no âmbito do QREN”, esclarece.

As obras mais urgentes passam por uma intervenção “ao nível da central telefónica, secretaria, e pelos gabinetes de comando e de direcção. Além disso, é também urgente melhorar a torre de treinos”, adianta.

Jornal Reconquista

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pedido de demissão da direcção e greve gera confusão nos Bombeiros Voluntários de Alcanede

Instalou-se no fim-de-semana a confusão no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcanede, concelho de Santarém. Um grupo de 49 bombeiros, dos 55 do quadro activo, assinaram uma carta dirigida à direcção da corporação a exigir a demissão desta. Os operacionais, entre voluntários e profissionais, criticam a falta de apoio dos elementos da direcção, falta de diálogo e de se protelar a marcação de eleições, entre outros problemas.

Para incendiar mais os ânimos, os dez bombeiros profissionais, entre elementos da central de comunicações, motoristas e socorristas, entraram em greve na segunda-feira de manhã, assegurando apenas os serviços de emergência médica. A situação obrigou o comandante Paulo Santos a esfalfar-se em contactos com outras corporações vizinhas para assegurar o transporte de doentes e outros serviços não emergentes. Em causa estava o facto destes elementos ainda não terem recebido os ordenados de Janeiro.

O comandante teve que vestir a farda de mediador e ao final da manhã, após uma reunião com o presidente da direcção, Manuel Rosa, a greve foi desconvocada. O presidente comprometeu-se a pagar os salários, explicando que a associação estava com dificuldades porque durante o primeiro mês do ano não recebeu qualquer apoio da Câmara de Santarém nem o pagamento dos serviços prestados a várias entidades públicas.

Sanado o problema da greve, a direcção tem agora que tomar uma posição sobre a sublevação que originou a carta subscrita pelos 49 bombeiros. Manuel Rosa garante que o clima está mais pacificado e em declarações a O MIRANTE sublinha que esta direcção já tinha intenções de não se recandidatar e que até já tem feito contactos para que outras pessoas possam fazer uma lista concorrente às eleições. E sublinha que quem tem poderes para demitir a direcção são os sócios.

As eleições já deviam ter acontecido. Mas Manuel Rosa explica que houve uma alteração nos estatutos da associação humanitária e que ainda não foi feita a escritura dos novos estatutos por questões burocráticas. Mas assegura que a mesma vai ocorrer na próxima semana e que a partir dessa altura pode ser marcada uma assembleia para a realização de eleições.

O Mirante

Estradas reabertas em Guarda e Leiria

As estradas dos distritos da Guarda e Leiria que estavam encerradas ao trânsito devido à queda de neve já estão transitáveis, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Os automobilistas já podem circular, no distrito da Guarda, pela Estrada Nacional (EN) 338, que liga Loriga, Piornos, Torre e Lagoa Comprida, e a EN339 entre Lagoa Comprida e Sabugueiro.

Em Leiria, também foi reaberta ao trânsito a Estrada Nacional 236, entre Castanheira de Pêra e Lousã.

No distrito de Castelo Branco, reabriram a EN350, entre Madeira e Oleiros, e a EN351 entre Álvaro e Isna, mas encerrou a estrada municipal 524, entre Beirã, Casal da Serra e Torre.

Já em Viseu, um dos distritos mais afetados pela queda de neve, permanecem cortadas ao trânsito as estradas municipais 550, entre Resende e Bigorne, 551, entre Gosende e Rossão e a 508, que liga Penedo a Penela da Beira.

O trânsito também está interdito na EN 508, entre Alto da Gramassa, Piódão e Arganil, no distrito de Coimbra.

Devido à neve, ao vento e agitação marítima, o Instituto de Meteorologia (IM) colocou esta terça-feira seis distritos do país e o arquipélago da Madeira sob alerta amarelo, o segundo de uma escala de quatro, que representa situações de risco para actividades dependentes das condições meteorológicas. Bragança, Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Viseu estão em alerta amarelo devido à queda de neve, enquanto em Faro se deve à previsão de agitação marítima.

CM

Neve corta acessos à Serra da Estrela

São 10 as estradas municipais e nacionais da região Centro cortadas ao trânsito devido à formação de gelo, provocada pela neve que caiu na segunda-feira.
Os acessos ao maciço central estão cortados – tudo estradas do distrito da Guarda – há duas vias cortadas em Castelo Branco, uma via no distrito de Coimbra, quatro em Viseu – duas delas estradas municipais que servem o Caramulo.
No distrito de Leiria, está cortada a ligação entre Castanheira de Pêra e Lousã. As informações foram dadas à Renascença pelo comandante João Verde, adjunto Nacional de Operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O nevão de ontem chegou a isolar uma aldeia – Soeirinho, em Pampilhosa da Serra, que esta manhã deixou de estar isolada.

Aviso amarelo em 6 distritos e na Madeira

O Instituto de Meteorologia colocou dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Faro sob aviso amarelo, devido à queda de neve e, no Sul, à agitação marítima, razão pela qual o aviso foi lançado no arquipélago da Madeira.

O aviso amarelo representa situações de risco para determinadas actividades, que estão dependentes das condições meteorológicas.

Carnaval molhado, diz Instituto de Meteorologia
Hoje, dia de Carnaval, o Instituto de Meteorologia prevê, para a região Norte, céu muito nublado, com períodos de chuva ou aguaceiros e queda de neve no interior acima dos 400/500 metros, subindo gradualmente a cota para os 1000 metros.

O vento soprará em geral fraco, podendo soprar temporariamente moderado nas terras altas.

Nas regiões Centro e Sul, as previsões apontam para céu geralmente muito nublado, com períodos de chuva ou aguaceiros, que serão de neve no interior da região Centro acima dos 800 metros, subindo gradualmente a cota para os 1300 metros. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e granizo.

O vento será fraco a moderado de sueste, rodando para sudoeste e soprando moderado a forte (30 a 45 km/h) de sudoeste no Algarve e nas terras altas das regiões Centro e Sul. Pequena subida da temperatura máxima.

As temperaturas máximas previstas são de 11 graus para o Porto, 10 graus para Lisboa e 17 graus para Faro.

Para os Açores, Grupo Ocidental, prevê-se céu muito nublado, com abertas durante a manhã e alguns aguaceiros. Vento noroeste bonançoso a moderado, enfraquecendo ao longo do dia.

No Grupo Central e Oriental, as previsões apontam para céu geralmente muito nublado, com períodos de chuva e aguaceiros e vento geralmente fraco.

A previsão para a Madeira é de períodos de céu muito nublado. Períodos de chuva ou aguaceiros. O vento soprará moderado a forte de Oeste, soprando forte, com rajadas até 90 quilómetros por hora, nas zonas montanhosas.

RRenascença

Neve corta acessos à Serra da Estrela e condiciona trânsito na Guarda e Castelo Branco

A neve está a condicionar o trânsito nas ruas de maior inclinação da cidade da Guarda e a cortar acessos ao maciço central da Serra da Estrela, disse hoje à Lusa fonte da proteção civil.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, devido ao nevão que se formou durante a madrugada, as ruas mais íngremes da cidade mais alta do país "estão condicionadas".

Na Serra da Estrela, as estradas Piornos/Torre e Lagoa Comprida/Torre estão cortadas, indicou.

Lusa

Demitiu-se o comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos

Razões pessoais, familiares e profissionais na base da decisão do comandante. Mas há quem acredite que João Gomes se demitiu, antevendo as conclusões de um inquérito em curso. Presidente da associação não presta declarações a O MIRANTE.

João Gomes demitiu-se do cargo de comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos. A decisão foi anunciada na noite de sexta-feira, 12 de Fevereiro, durante uma reunião no quartel com os bombeiros da corporação. “As razões que me levaram a tomar esta decisão foram unicamente pessoais, familiares e profissionais”, garante a O MIRANTE o agora ex-comandante. Mas há, no seio da corporação, quem acredite que esta decisão foi tomada, antevendo as conclusões do inquérito levado a cabo pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Na edição de 19 de Novembro de 2009, o nosso jornal deu conta do clima de medo e tensão que se vivia no seio do corpo de Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, com ameaças de morte entre camaradas e profundas divisões internas. Depois de ter recebido várias queixas, a ANPC decidiu avançar para o terreno e levar a cabo uma inspecção rigorosa ao corpo de bombeiros.

“A minha decisão nada tem a ver com as possíveis conclusões do inquérito da ANPC. Mas as pessoas podem pensar o que quiserem. Ainda não recebi o documento e, como já disse anteriormente, aguardo ansiosamente pelo relatório”, esclarece João Gomes.

O ex-comandante abandona a corporação com o sentimento de desilusão, mágoa e tristeza. “Por não ter concretizado os objectivos que tinha delineado para o corpo de bombeiros e nem ter concretizado os compromissos assumidos perante a direcção que me nomeou”, disse João Gomes, sem, no entanto, explicar que objectivos eram esses.

João Soares, que até agora era o adjunto do comando, assume, interinamente, o cargo de comandante até nova decisão da direcção.

Contactado pelo nosso jornal o presidente da associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos recusou-se a prestar esclarecimentos. “Ao jornal O MIRANTE não tenho nada a declarar”, esclareceu António Malheiro.

Recorde-se que, também na edição de 19 de Novembro de 2009, o presidente confirmou ao nosso jornal a “insatisfação e o mal-estar de algumas facções” existentes no seio dos Bombeiros de Salvaterra de Magos, mas assegurou que não foi informado das queixas de ameaça de morte.

Na ocasião, António Malheiro disse que foi informado em primeira-mão pelo nosso jornal de que a sua corporação estava a ser alvo de uma inspecção da ANPC. “A fiscalização vai averiguar o que se passa e só no final é que podemos dizer se está tudo bem. Mas acredito que sim”, garantiu o presidente no dia 17 de Novembro, data em que começou a ser feita a inspecção da ANPC ao corpo de Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos.

O Mirante

Neve isolou aldeias e cortou trânsito na A25

Um forte nevão isolou, ontem, segunda-feira, cerca de duas mil pessoas em seis aldeias do concelho de Vouzela.

A A25 esteve cortada ou condicionada desde as primeiras horas da manhã até ao meio da tarde. A neve afectou outros concelhos do centro e norte do distrito de Viseu.

O presidente da Câmara de Vouzela, Telmo Antunes, garante que é preciso recuar ao ano de 1976, no século passado, para se lembrar de um nevão como aquele que ontem fustigou o seu concelho.

Aldeias isoladas, árvores tombadas, carros parados ao longo das estradas nacionais e municipais e um quebra-cabeças na A25, com quilómetros de filas de trânsito à espera de poderem circular, sobretudo no sentido Viseu/Aveiro, foi o cenário dominante. Sobretudo na área das freguesias de Alcofra, Campia, Carvalhal de Vermilhas, Ventosa, Cambra e Fornelo do Monte .

"A situação mais problemática foi a que obrigou os nossos bombeiros a andarem, durante várias horas, a distribuir refeições pelas instituições particulares de solidariedade social (IPSS)", avança o autarca.

Durante todo o dia, andaram no terreno a levar refeições e a limpar as estradas, entre elementos dos Bombeiros Voluntários de Vouzela e funcionários municipais, cerca de 40 homens apoiados por duas dezenas de veículos, incluindo tractores e retroescavadoras.

"Valeu a excelente articulação entre bombeiros, Câmara, protecção civil municipal, Governo Civil e a actual concessionária da A25, a Ascendi, que pôs no terreno dois limpa-neves que permitiram a reabertura gradual da auto-estrada", reconheceu Telmo Antunes.

O comandante dos Voluntários de Oliveira de Frades, Fernando Farreca, admitia, ao início da manhã, que a situação era de "caos" em várias estradas do seu concelho. A situação impediu, inclusive, a realização da feira. "Alguns feirantes já tinham tenda montada mas, devido ao peso da neve, levantaram ferros e foram-se embora", relatou ao JN Fernando Assunção, um dos desistentes.

A neve que começou a cair a partir das seis horas da manhã, pintou ainda de branco, para além de Vouzela e Oliveira de Frades, os concelhos de Viseu, Tondela, Castro Daire e Vila Nova de Paiva.

Estradas ainda cortadas

O Centro Coordenador de Operações e Socorro (CDOS) de Viseu informou, ao início da noite, que continuavam cortadas ao trânsito, devido à existência de neve e perigo de formação de gelo, as seguintes estradas: EN 230/Caramulo, EM 550 Resende/Bigorne, EM 1056 Caramulo/Caselho, EN 229 Antas/Penedono, EM 581 Fontainhas/Ferreira de Aves (Sátão), EM 514 Aldeia Nova/Pêra Velha (Moimenta da Beira), EN 226 Vale Abrigoso/Vale da Serra (Castro Daire) e EM 1231 Coelheira/Candal (S. Pedro do Sul).

JN

Bombeiros resgatam passageiros de autocarro

Os Bombeiros do Fundão foram, esta segunda-feira, chamados a transportar sete ocupantes de um autocarro de passageiros que ficou bloqueado na neve junto ao Açor, no concelho do Fundão. O veículo pesado ficou preso cerca das 08:00, altura em que o motorista alertou os Bombeiros do Fundão.

«A corporação levou para o local um veículo de combate a fogos urbanos para tentar rebocar o autocarro, o que não foi possível, e uma viatura de comando. As duas viaturas dos bombeiros acabaram por levar as pessoas aos destinos», disse à Lusa o comandante António Antunes.

De acordo com aquele responsável, devido à queda de neve no concelho, a assistência a casos de urgência está a ser assegurada por uma viatura todo-o-terreno de nove lugares. «As restantes ambulâncias, nomeadamente no serviço de transporte a consultas, por precaução, hoje não circulam», referiu.


Distribuição de alimentos em Lafões

Em Vouzela, duas dezenas de bombeiros de Vouzela fizeram, esta segunda-feira de manhã, distribuição de alimentos a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) devido à queda de neve que está atingir a região de Lafões.

«Viemos de um fim-de-semana, havia pessoas que precisam de tratamento e disponibilizámos uma viatura quatro por quatro para os enfermeiros se deslocarem», explicou o segundo comandante dos bombeiros, Paulo Teixeira.

Os bombeiros deram também especial atenção aos acessos à auto-estrada A25, até porque hoje houve mais tráfego.

O segundo comandante mostrou-se preocupado com a continuação da queda de neve ao início da tarde. «A queda de mais neve para esta zona vai criar alguma complicação para a tarde. E depois, com baixas temperaturas para a noite, faz geada e aí é que pode provocar possivelmente alguns acidentes», sustentou.

Paulo Teixeira contou que se trata de um dos maiores nevões dos últimos tempos, com a neve a atingir «15 a 20 centímetros».

TVI24

Bombeiros convidam população a ser “voluntária por um dia”

Os Bombeiros de Pombal estão a angariar dinheiro para adquirir novas viaturas. E, para isso, contam com a ajuda de “voluntários” de fora da corporação, que convidam a participar num jantar, no próximo dia 20 de Março.

No mesmo dia, os bombeiros vão fazer um simulacro de acidente rodoviário. O objectivo é mostrar à população como se processa o desencarceramento das vítimas. “Esta é uma área a que damos bastante importância em termos de formação, e queremos mostrar às pessoas as dificuldades que enfrentamos”, explica o presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros, Rodrigues Marques. A iniciativa – com o nome “Voluntário por um dia” – visa também “aproximar” os bombeiros da comunidade.

Rodrigues Marques salienta que a intenção dos bombeiros não é “aumentar o número de viaturas”, mas sim modernizá-las. “Temos 60 carros, mas dez deles são antigos e desactualizados”, esclarece.

As inscrições para o jantar (seguido de animação) podem ser feiras no quartel dos bombeiros e nas juntas de freguesia do concelho, a partir de amanhã, segunda-feira. Os bilhetes custam 25 euros.

Região de Leiria

Bombeiros de Castanheira do Ribatejo com dificuldades financeiras

A inauguração do novo quartel está prevista para final de Maio, mas o Presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo alerta para a falta de verbas para equipar as novas instalações. Carlos Correia confessa que a associação atravessa de momento uma grave crise financeira, e só a ajuda da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira tem assegurado a continuidade destes serviços na localidade.

“A população vê um novo quartel a ser construído e pensa que os bombeiros estão cheios de dinheiro, mas a realidade é precisamente o contrário e se não fosse a ajuda da Câmara já tínhamos fechado portas”, assegura o responsável.

O valor da obra ronda de momento os 760 mil euros, verba que irá sair totalmente do orçamento da autarquia. “A associação não irá ter qualquer tipo de despesa relativamente à construção do novo quartel”, esclarece Carlos Correia.

Quanto ao equipamento para as novas instalações, o presidente da associação de bombeiros está esperançado na ajuda da Junta de Freguesia, bem como de algumas entidades locais. “Temos de arranjar pelo menos o mínimo dos mínimos, porque o outro equipamento é muito antigo. Estamos a pensar também em realizar algum evento para angariar verbas, como já foi feito no passado, umas corridas de touros ou umas vacadas ”, explica.

Actualmente, as despesas da associação ultrapassam as receitas obtidas. A principal queixa da associação prende-se com o subsídio único atribuído pelo Ministério da Administração Interna. “Com este novo subsídio as associações ficaram gravemente prejudicadas. O ano passado tivemos 90 euros de aumento. O que é esse valor para uma instituição destas? Dá para comprar uns pares de botas!”, queixa-se com indignação.

O Mirante

Novo quartel será insuficiente

Os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis vão ter novo quartel em 2011. A nova casa vai permitir aumentar a operacionalidade, mas fica refém de condicionalismos legais que não permitem a inclusão de algumas valências desejadas.

O comandante da corporação, Paulo Vitória, lamenta que o edifício fique, desde logo, limitado em algumas valências por força da lei. "Não podem ser incorporados no projecto original alguns serviços, como por exemplo, casa-escola, área de manutenção e desinfecção de viaturas e lavandaria". "A médio prazo, a área do quartel será insuficiente", alertou o responsável. Os constrangimentos poderão ser ultrapassados no futuro, uma vez que o terreno tem 14 mil metros quadrados.

Prenda para o 105º aniversário

O novo quartel vai custar 990 mil euros e deverá estar pronto por altura do 105º aniversário da instituição, que se assinala a 24 de Junho de 2011. O investimento é apoiado por fundos comunitários, que garantem 70% da verba. A Câmara avança com 20% e a Associação Humanitária paga o restante. Acrescem, ainda, os custos dos equipamentos, que serão também suportados pelos bombeiros.

A mudança é a concretização de um sonho antigo dos Voluntários de Oliveira de Azeméis, que estão em instalações que não respondem às actuais necessidades, embora o quartel, integrado num edifício de 1950, ter ido sofrendo reajustamentos ao longo dos anos. O espaço é exíguo e a sua manutenção é cara.

O novo quartel ficará a poente da Avenida de D. Maria, na entrada sul da cidade. No piso superior ficarão as salas de formação, gabinetes de comando, direcção e serviços administrativos. O rés-do-chão estará reservado para o serviço operacional e para o dormitório, com 18 camas (12 para homnens e seis para mulheres).

Ainda não foi definido o futuro do actual quartel. O presidente da Direcção, António de Almeida Gomes, garante que a decisão passará por uma assembleia-geral. "Gostaria de manter as instalações", referiu, salvaguardando, porém, que "serão os associados a decidir".

JN

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Loriga já consta no flash/map do Jornal Expresso

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No seguimento da nossa notícia “Loriga excluída dos roteiros turísticos (jornal Expresso online)”, vimos informar que já foi feito o posicionamento da vila de Loriga no flash/map da “Serra da Estrela Jornal Expresso” (http://aeiou.expresso.pt/grafico-animado-inverno-na-serra-da-estrela=f562216).

Em comunicado ao nosso blog, Jaime Figueiredo, um dos responsáveis por este trabalho, reverte esta falha à “falta de tempo que não permitiu explorar outros pontos inclusive o lado que focamos e deixa a promessa que irá ser completado”.

Já com Loriga sinalizada, o flash/map ainda abstrai muita da informação do lado Poente/Sul do maciço central da serra, aguarda-se a todo o momento que sejam assinaladas as bases da nova Estrada Nacional E338 (que transmite o encanto desigual das paisagens serranas), o Miradouro de Loriga (“o Mirante” de onde se observam o admirável Vale de S. Bento e as três Penhas Gato, Abutres e Águia que suportam o maciço da serra), a Praia Fluvial de Loriga (das primeiras de Portugal a ter atribuída a bandeira verde), o Posto de Turismo de Loriga (informação), os Percursos Pedestres (entre os quais um dos mais magníficos que inicia na Vide, a passar pelo Muro, Casal do Rei, Cabeça, Serapitel, Loriga, Covão da Areia, Poços de Loriga e a terminar na Torre), o Vale Glaciário “Garganta de Loriga” e etc… etc.

Já que as políticas locais demonstram algum desinteresse por estes factores, nós Loriguenses e ou habitantes do Poente/Sul da Serra da Estrela não devemos permitir ser esquecidos em qualquer circunstância.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Feira do Queijo de Seia: Cidadãos manifestam-se pela construção de novas acessibilidades

A 33.ª edição da Feira do Queijo de Seia, que teve hoje início, ficou marcada pela reivindicação da construção de novas acessibilidades para a região da Serra da Estrela, recentemente suspensas pelo Governo.

Aproveitando a visita do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, um movimento de cidadãos de Seia manifestou descontentamento pela suspensão da concessão da Serra da Estrela que vai pôr em causa a construção dos Itinerários Complementares (IC), IC6, IC7 e IC37.

Os manifestantes colocaram uma faixa no local da feira e distribuíram panfletos a apelar à alteração da decisão do Governo.

Expresso

Derrocadas e queda de árvores em S. Miguel devido ao mau tempo

O ventos fortes e as chuvas intensas que atingem a ilha açoriana de S. Miguel desde a madrugada de hoje provocaram derrocadas de terras e a queda de árvores no concelho da Ribeira Grande, motivando a interrupção temporária da circulação em duas estradas.

Uma fonte dos Bombeiros da Ribeira Grande disse à Agência Lusa que estiveram temporariamente obstruídas a via de acesso à Lagoa do Fogo e o troço da estrada regional que liga as freguesias da Lomba da Maia à Ribeira Funda.

Segundo adiantou, os Bombeiros notificaram, entretanto, os serviços de obras públicas do Governo Regional para a iminência de ocorrerem novas derrocadas num outro ponto da via de acesso à Lagoa do Fogo.

Lusa

Bragança: Escola de Bombeiros encerra definitivamente

O Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional de Bombeiros (ENB) não deverá voltar a abrir as portas.
A nova orientação da tutela aponta para a mobilidade de formadores aos quartéis de bombeiros, em detrimento da deslocação dos formandos aos centros de formação.

Questionado sobre esta matéria, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, afirma que não há orientações do Governo para a construção de uma escola nova. “Manter o centro de formação não implica a criação de um novo espaço, visto que a aposta é na formação descentralizada”, referiu o responsável.
Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, lamenta a extinção do Centro de Formação. O edil recorda, ainda, o primeiro local escolhido para a construção das Escola de Bombeiros, junto ao nó nascente do IP4, desde a altura em que esta valência foi instalada, provisoriamente, junto ao edifício do Governo Civil.
No entanto, a escola nunca saiu das instalações provisórias e a formação acabou mesmo por ser suspensa, em 2007, devido à falta de condições para ministrar aulas de qualidade aos soldados da paz.

Falta de condições ditou a suspensão da formação e a desactivação do Centro de Formação de Bragança da ENB

A crescente degradação das instalações levou os dirigentes da ENB a suspender a formação no Nordeste Transmontano, alegando não ser possível continuar a deslocar formandos de diversos pontos do País sem as condições adequadas, tanto para a sua permanência, como para obterem formação de qualidade.
Recorde-se que a humidade e o frio, no Inverno, eram alguns dos obstáculos com que se deparavam, não só os formandos, mas também os formadores e funcionários do Centro.
Após a desactivação da escola, foram muitas as promessas de que a infra-estrutura iria ficar no distrito. Em Fevereiro de 2008, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu que a ENB iria ficar na capital de distrito, mas, na altura, escusou-se a avançar a nova localização.
Agora, Jorge Gomes adianta que a construção de uma nova escola não faz parte dos planos do Governo, que aposta na deslocação dos formadores aos quartéis de bombeiros, em vez de suportar as despesas inerentes a um Centro de Formação.
Jornal Nordeste

Corporações do Barreiro sem meios em caso de acidente industrial

Foi no âmbito do simulacro realizado pela Corporação de Bombeiros Sul e Sueste, realizado no passada sexta-feira, dia 5 de Fevereiro, que foi revelada a falta de meios dos bombeiros das duas corporações do Barreiro para uma actuação rápida e eficiente em caso de acidente industrial. A informação foi revelada pelo Comandante dos Bombeiros Voluntários Sul e Sueste, António Reis, segundo quem a única ajuda mais próxima poderá somente da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal.

O cenário no qual decorreu, a partir das 16 horas, o simulacro de acidente rodoviário envolvendo uma cisterna de combustível e um veículo ligeiro, no Largo da UFA, freguesia do Lavradio, foi "o mais real possível" e teve como resultado cerca de uma hora de êxito dos elementos intervenientes. Em causa esteve um exercício de Protecção Civil efectuado e controlado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste que, segundo o comandante desta corporação, teve por base a colisão de uma cisterna de gasóleo num veículo ligeiro, provocando ferimentos nos dois ocupantes do veículo ligeiro e o encarceramento dessa viatura.

Havendo matérias perigosas envolvidas, o risco de ser causado um violento incêndio não esteve fora do alvo da atenção dos cerca de 30 bombeiros presentes, que puderam contar com o apoio de viaturas. Utilizado pelos elementos foi todo o material necessário para o trabalho de contenção e de protecção, nomeadamente "material para arrefecimento, seguido de uma cobertura de espuma para que não houvesse um contacto dos vapores com a atmosfera nem qualquer tipo de inflamação causadora de um incêndio". "Em simultâneo, estavam a decorrer os trabalhos de desencarceramento, que é um trabalho minucioso, que implica não provocar mais danos nas vítimas para além daqueles causados nos sinistros normais", explicou António Reis, admitindo a situação de "à vontade" dos bombeiros do concelho perante um caso real como o simulado.

Para a realização deste simulacro foi "previamente estudado e escolhido" o local da acção, enquadrado num cenário de indústrias que laboram com matérias perigosas. Apesar de existirem carros de contenção no local, para o caso de "protecção ou evacuação aos edifícios adjacentes", confirmado foi pelo comandante dos Bombeiros Sul e Sueste que, tratando-se de uma situação real envolvendo esse tipo de matérias, as duas corporações do Barreiro já não teriam os recursos necessários para agir na hora.

"A nossa maior necessidade para este meio e para indústria de risco e química são um carro específico para esta actividade química e fatos de aproximação química; neste caso, tratou-se de um acidente simulado de gasóleo, se fosse outro tipo de matéria química não teríamos capacidade de intervir na hora porque eram realmente necessários fatos de aproximação de que nós não dispomos", afirmou António Reis, confessando apenas existirem meios destes em Setúbal, nomeadamente na Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal que dão cobertura a toda a região.

Segundo o comandante, esta situação tem sido reclamada junto das entidades responsáveis, uma vez que estes são equipamentos "completamente incomportáveis de adquirir e manter por conta e risco dos próprios bombeiros". "Ao nível das associações de bombeiros é muito difícil manter um carro desses tão específico e os fatos são equipamentos de durabilidade limitada e extremamente dispendiosos", argumenta António Reis.

Novas indústrias e Ponte exigirão mais experiência

Pouco "à vontade" sentem-se também ambas as corporações de bombeiros, segundo o comandante dos Bombeiros Sul e Sueste, para intervenção no rio, em caso de acidente de grande dimensão. "Estamos preparados para intervir num pequeno acidente no rio", confessa António Reis.

Face à construção da nova ponte Barreiro-Chelas, o responsável da corporação Sul e Sueste afirma também que os bombeiros do concelho não têm ainda a experiência necessária, como a terão os colegas do Montijo. "Eles já tiveram, efectivamente, a experiencia da construção da ponte Vasco da Gama e, nesse sentido, estamos a tentar estabelecer um protocolo com os bombeiros do Montijo para que nos dêem uma ideia da dimensão das necessidades que ocorreram numa zona homóloga", explicou o comandante.

Face à "projecção que se está a criar para o concelho do Barreiro com o desenvolvimento de novas infraestruturas a ser criadas", António Reis confessou ainda à comunicação social local a necessidade dos bombeiros do concelho repensarem "toda a indústria que vai nascer" no Barreiro e de se reequiparem.

Falta de meios sublinhada em workshop

O simulacro, realizado na passada sexta-feira, decorreu enquadrado no âmbito da «Visita da Liga dos Bombeiros Portugueses» ao concelho do Barreiro. Com o objectivo de estabelecer uma relação de maior proximidade entre a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e as Associações de Bombeiros teve já início, em 2010, uma operação designada por ‘Liga de Proximidade’ cuja primeira visita começou precisamente na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (AHBV) do Sul e Suste, no Barreiro.

Assim, e do Programa desta primeira visita realizada pela LBP, destacou-se, pelas 10 horas, uma Reunião entre a Direcção e o Comando da AHBV Sul e Sueste e o Conselho Executivo da LBP, seguida de uma visita ao Quartel-sede. Para as 15 horas ficou agendada a apresentação do Plano de Emergência da LBC Tanquipor – Apresentação do cenário de simulacro.

Ainda durante a manhã, pelas 11h15, teve lugar um Workshop subordinado à temática "Os Bombeiros e o Barreiro em transformação – Perspectivas no âmbito da Protecção Civil". Durante a sessão, várias entidades estiveram presentes e diversos temas respeitantes às perspectivas no âmbito da Protecção Civil foram abordados.

A reconversão dos terrenos industriais e da ex-Quimiparque, o Arco Ribeirinho Sul, a construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) e a Alta Velocidade ferroviária foram alguns dos assuntos mais focados pelos intervenientes. Também questões respeitantes ao território industrial, às equipas de intervenção e à sua capacidade de resposta em casos de emergência, foram discutidas.

"Existem empreendimentos que se avizinham [TTT e Alta Velocidade] que exigem meios que nós não temos", focou Eduardo Correia, presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários Sul e Sueste. Relativamente a este assunto, Eduardo Correia acrescentou que muitos equipamentos foram adquiridos "graças aos protocolos e às empresas" que colaboraram com a corporação.

Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), lembrou que algumas questões relacionadas com os novos investimentos para o Barreiro foram já colocadas ao Governo. Relativamente à TTT, "não será trazido para o Barreiro um projecto sem que se conheçam previamente os seus acessos disponíveis", garantiu o autarca. O presidente da CMB afirmou ainda que "questões da Protecção Civil e da Saúde, questões da Frente de Rio ou questões relacionadas com a Quimiparque" estão também em discussão com o actual Governo.

Jornal do Barreiro