sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bombeiro obidense regressa do Haiti após construção de acampamento para 600 desalojados

Aos 32 anos, Marco Martins viveu a sua primeira experiência internacional associada a uma missão humanitária. O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Óbidos e elemento da Força Especial de Bombeiros, esteve no Haiti, entre os dias 16 e 31 de Janeiro, onde construiu um acampamento com capacidade para 600 desalojados.
Bombeiro desde os 14 anos e habituado a conviver com o sofrimento e as atrocidades, Marco Martins destaca que a dimensão da destruição foi o que mais o marcou quando aterrou em Port-au-Prince.

"Todos íamos com uma vontade muito grande de estar presentes e querer ajudar". É desta forma que Marco Martins descreve o espírito dos 37 portugueses que compuseram o primeiro contingente de ajuda humanitária que partiu para o Haiti quatro dias após o sismo de 12 de Janeiro.

O jovem obidense foi chefiar a Força Especial de Bombeiros, também conhecida por Canarinhos, integrada numa missão conjunta, composta também por elementos do INEM e da Assistência Médica Internacional (AMI).

Depois de um início de viagem atribulada (com a avaria na bomba de combustível do avião, que os fez atrasar em um dia a partida) chegaram à capital haitiana a 17 de Janeiro. "Senti logo que estávamos num cenário dantesco", conta, justificando as primeiras impressões com a percepção imediata que as tropas americanas tinham tomado o controle de todo o aeroporto.

Marco Martins não estava à espera de encontrar no terreno tanta destruição. "O que imperou foi a larga escala do número de vítimas e da destruição e, de certa forma o cenário envolvente das condições sociais, que são extremamente desfavoráveis no país", resumiu.

O grupo português ficou inicialmente instalado num acampamento associado às forças internacionais, juntamente com mais de um milhar de outros socorristas e depois começaram então a construir o acampamento português. Aproveitaram a existência de um campo de futebol e montaram as tendas em seu redor, "de forma a não interferir com o espaço central onde as crianças brincavam", recorda o bombeiro. Naquele espaço montaram as tendas, sanitários, duches, iluminação e deixaram alguns bens como kits de higiene, cozinha, cobertores e lençóis.

O primeiro acampamento organizado que surgiu naquele país presta apoio directo a cerca de 600 pessoas e indirecto a mais mil que estão instaladas em seu redor. A sua gestão está a cargo da AMI.

Esta foi a primeira experiência da Força Especial de Bombeiros, que nunca tinha estado num cenário real. "Da próxima vez já sei como me organizar e movimentar mais facilmente", conta o bombeiro de Óbidos.

Esta participação permitiu-lhes também ver quais as suas fragilidades e colmatá-las. Ter o passaporte sempre actualizado é uma delas. Informados da acção com um dia de antecedência, houve elementos convocados que tiveram que ser substituídos por não terem o documento em dia.

"As crianças sensibilizaram-me muito"

Marco Martins destaca a importância desta experiência para a sua valorização como pessoa. "Houve vários momentos em que estive mais sensível, nomeadamente quando havia contacto com as crianças", lembra, destacando que os mais novos, inconscientes das adversidades, "manifestavam sempre um sorriso e uma grande abertura para connosco". O jovem bombeiro relata ainda como ficou emocionado por ver as crianças, nos campos de desalojados, a brincar com carrinhos feitos com garrafas de água e papagaios feitos com sacos plásticos. "Por vezes queixamo-nos de tudo e estamos sempre mal e quando somos submetidos a um cenário onde as condições são complexas, faz-nos repensar as prioridades", afirma.

Já no que diz respeito aos adultos, a sua expressão era de desilusão e de mágoa por todo aquele cenário de destruição. Na sua opinião, a melhor solução para aquela cidade seria "deitar abaixo o que restou, porque tem limitações em termos de resistência, e construir tudo de novo", sendo, para tal, necessária uma forte ajuda externa.

Marco Martins conta ainda que, apesar do conflito latente, nunca sentiu insegurança no Haiti. "Nunca ninguém nos tratou mal, muito pelo contrário, foram extremamente receptivos e muito abertos para connosco", disse, destacando essa convivência aquando da inauguração do acampamento português, a 29 de Janeiro.

O denominado Campo Azul foi inaugurado com o hastear das bandeiras de Portugal e do Haiti e dos respectivos hinos nacionais, seguido de um jogo de futebol entre os haitianos e a força conjunta portuguesa. "Foi um momento extremamente significativo, quer para eles quer para nós", lembra.

Durante o tempo que lá esteve o contacto com Portugal era difícil e, na maior parte das vezes, apenas possível através da internet. Em termos institucionais tinham diariamente contacto com a Autoridade Nacional da Protecção Civil, mas em termos pessoais as comunicações eram mais limitadas.

Só quando chegou a Portugal é que Marco Martins teve consciência do mediatismo que esta operação tinha tido. A mãe guardou-lhe todos os jornais e entrevistas e nos Bombeiros foi recebido com grande entusiasmo pelos colegas.

A frequentar o último ano de Engenharia da Protecção Civil em Lisboa, Marco Martins tem agora que compensar as duas semanas que faltou, sobretudo as frequências que tinha marcadas e não fez. "Felizmente tive a compreensão de alguns professores", conta o jovem bombeiro que na semana passada teve que fazer uma maratona de testes.

Expresso

Incêndio em Viseu deixa idoso desalojado

Um homem ficou desalojado, esta sexta-feira, na sequência de um incêndio que consumiu a casa onde morava, no concelho de Oliveira de Frades, informou fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu. De acordo com a mesma fonte, o alerta para o incêndio, que ocorreu em Sobreira, na freguesia do Reigoso, em Oliveira de Frades, foi dado por volta das 17:00.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, Fernando Farreca, explicou que o fogo deflagrou na cozinha de uma habitação antiga, «onde um homem estava a cozinhar à lareira». «O lume acabou por chegar à lenha que estava perto e acabou por estender-se à casa toda», acrescentou.

O gabinete da Protecção Civil da Autarquia de Oliveira de Frades «esteve no local para providenciar um local para o idoso pernoitar, já que a casa ficou toda degradada».

No combate às chamas estiveram os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, com três viaturas e 11 homens.

IOL Diário

Acidente com contornos estranhos provocou um morto e três feridos

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lordelo está demissionário

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Lordelo está demissionário.
O VERDADEIRO OLHAR sabe que Miguel Ferreira já comunicou à direcção, verbalmente, a decisão de abandonar o posto que ocupou nos últimos três anos e que espera, apenas, a resolução de questões burocráticas para oficializar o seu abandono do comando da corporação.
Na base desta demissão estão divergências entre o comandante e o presidente da Associação Humanitária lordelense. Contactados, nenhum dos dois quis tecer comentários sobre este assunto.
Divergências irreversíveis entre comandante e presidente na origem da demissão
Os desentendimentos entre o comandante e o presidente já são antigos. No entanto, Miguel Ferreira nunca forçou a sua saída, até porque estavam marcadas umas eleições para Dezembro último, das quais poderia emergir um novo elenco directivo. Mas, a esse acto eleitoral concorreu uma lista única, mais uma vez liderada por Manuel Moreira Costa que, desta forma, foi reeleito para um segundo mandato.
A nova direcção tomou posse apenas há cerca de 15 dias, mas nem isso impediu Miguel Ferreira de avançar com a demissão, alegando, sabe o VERDADEIRO OLHAR, desentendimentos irreversíveis com Manuel Moreira Costa. O ainda comandante dos Bombeiros Voluntários de Lordelo não confirma, nem desmente o pedido de demissão e reserva para "mais tarde" qualquer comentário a uma situação que está a abalar a rotina dos "soldados da paz" lordelenses.
Também o presidente da direcção optou por atitude idêntica. "Não quero comentar. Para já, não presto declarações. Esse é um assunto do foro interno da Associação", afirmou, simplesmente, Manuel Moreira Costa.
Miguel Ferreira era comandante há três anos
Miguel Ferreira é bombeiro há 22 anos, tendo assumido, durante cinco anos, lugares de chefia na instituição. Dois deles foram cumpridos como 2º comandante, enquanto os três últimos anos foram passados como comandante da corporação.
Aos 53 anos, Miguel Ferreira deverá, depois de concluído o processo da sua demissão, passar ao quadro de honra de uma instituição fundada em 11 de Maio de 1970.

O Verdadeiro Olhar

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Campanha de Solidariedade

Os Bombeiros Voluntários de Nisa estão a promover uma campanha de solidariedade e de ajuda à família de Manuel Flores, o bombeiro da corporação de Nisa que faleceu no dia 23 de Janeiro vítima de um brutal acidente de viação.

A viúva e os filhos de Manuel Flores, a que se junta uma sobrinha que vivia com o casal, estão a viver uma situação económica de extremas dificuldades, facto que levou os Bombeiros de Nisa a darem corpo a esta iniciativa solidária.

Os donativos podem ser feitos através de depósito bancário no NIB 003505370001650940025 ou directamente na sede dos Bombeiros Voluntários de Nisa.

Os Bombeiros de Nisa agradecem a colaboração de todas as pessoas.
(in bombeirosparasempre)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mais de duas dezenas de entidades estão já a preparar a visita do Papa

Mais de duas dezenas de entidades estão já a preparar a recepção do Papa Bento XVI ao Santuário de Fátima, nos próximos dias 12 a 14 de Maio.

Dar uma imagem de eficácia, modernidade e segurança aos milhares de peregrinos que são esperados é a principal preocupação das autoridades que vão reforçar não só a segurança como também os apoios médicos.

Paulo Fonseca, presidente da Câmara, quer que o Santo Padre “se sinta bem e que tenha uma boa imagem de Portugal”, por isso garante “eficácia” em todas as frentes, tais como mais e melhor sinalização e embelezamento da cidade.

Segundo o autarca, o primeiro-ministro “está também empenhado” em ajudar a autarquia a “resolver os múltiplos problemas”, no sentido “de garantir que Fátima seja o epicentro da visibilidade do país”.

Em termos de protecção civil, a principal preocupação “é assegurar os cuidados de saúde aos peregrinos” e “evitar situações de pânico”, assegura o comandante Distrital de Santarém de Operações e Socorro.

Segundo Joaquim Chambel, “a coordenação será feita pela Autoridade Nacional de Protecção Civil” e no terreno vão estar para além dos bombeiros dos distritos de Santarém, Leiria e Lisboa, a Força Especial de Bombeiros, Cruz Vermelha, INEM e Escuteiros.

“Este é um grande desafio em termos de planeamento e execução, por isso já estamos a trabalhar nele há algum tempo. Neste momento estamos a começar a estruturar tudo”, afiançou.

A GNR também irá reforçar meios, deslocando para Fátima todas as várias valência da Guarda. O percurso que o Papa irá fazer desde o local onde aterrará o helicóptero até ao santuário é a principal preocupação dos militares, bem como as entradas e saídas da cidade.

JN

Ruben quis nascer numa ambulância

Uma mulher de Águas Santas deu à luz, domingo, numa ambulância dos Bombeiros da Areosa, a 300 metros de sua casa. Ruben, nascido com 3,300 quilos, é o quarto filho de Carla Silva, de 30 anos. O presidente da Junta de Rio Tinto foi um dos parteiros.

O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros da Areosa (Gondomar), via INEM, às 16.12 horas. Uma mulher, residente na Travessa Joaquim Pereira Figueiredo, em Águas Santas (Maia), estava em trabalho de parto e precisava de ser conduzida ao Hospital de S. João, no Porto. De imediato partiu para o local, uma ambulância, com duas bombeiras.

"Quando chegámos, a senhora estava muito agitada. Estava com contracções de três em três minutos e as águas já tinham rebentado", contam Ana Machado e Isabel Cruz, referindo que a jovem mãe (Carla Susana Freitas Silva), já tinha ido ao hospital, mas foi mandada para casa porque ainda não estava em trabalho de parto.

De imediato, foi accionada a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) dos Bombeiros da Areosa e foi enviada para o local outra equipa, constituída por Mauro Alves, Sílvio Cerqueira e Marco Martins, que, além de ser bombeiro, também preside à Junta de Freguesia de Rio Tinto e acabou por ser um dos parteiros.

Menino nasceu em 12 minutos

Mas, depois de transferida para a VMER, e apenas a 300 metros de sua casa, Carla Silva não aguentou - o parto teve mesmo que ser feito, dentro da ambulância, pelos cinco bombeiros. "O pai ia atrás no carro e ainda assistiu ao parto. Estava muito nervoso", adiantam os parteiros improvisados, que no final contaram com o acompanhamento de uma equipa de Obstetrícia do Hospital de S. João.

Em 12 minutos, o bebé nascia e Carla Silva era mãe pela quarta vez. Eram 16.58 horas. "Foi um parto normal", diz Marco Martins. Ao menino, que nasceu com 3,300 kg, foi dado o nome de Ruben. Bebé e mãe encontram-se bem e estão internados no S. João.

JN

Bombeiros de Esposende perdem quarto elemento em acidente

A corporação de Bombeiros Voluntários de Esposende está em choque. Em Setembro perdeu três elementos da corporação que seguiam para o combate a um incêndio e, ontem, outro jovem bombeiro morreu num acidente de automóvel que provocou mais um morto e um ferido grave.

"Estamos em choque. Está tudo a acontecer ao mesmo tempo, não dá para perceber", desabafou ao DN fonte dos voluntários de Esposende. Bruno Joel, de 26 anos e há seis naquela corporação, morreu após o despiste da viatura em que seguia, na Estrada Nacional 13, na zona de Marinhas, Esposende. O acidente matou outro jovem que seguia na viatura e provocou ferimentos graves a um terceiro ocupante, uma jovem transferida para o Hospital de Viana do Castelo.

"Foi um choque para o primeiro carro nosso que chegou lá e viu que era um colega que estava sem vida", admitiu o mesmo bombeiro. O acidente, que apenas envolveu a viatura de Bruno Joel - que não estava de serviço -, residente em Viana do Castelo, aconteceu cerca da 01.00 e surge depois de, em Setembro, três voluntários de Esposende terem perdido a vida. Entre estes, Paulo Lachado, que, curiosamente, era "patrão" de Bruno na oficina de mecânica em que este trabalhava até à morte do colega. "Parece que uma tragédia nunca vem só", contava ontem de manhã um colega da vítima.

Ao acidente acorreram duas viaturas VMER do INEM (Viana do Castelo e Barcelos), três ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Esposende, uma viatura de desencarceramento e outra de limpeza da via.

O acidente de Setembro aconteceu quando a viatura de combate a incêndios dos Bombeiros Voluntários de Esposende seguia na A7 para apoiar as operações num incêndio em Fafe. Numa descida acentuada, próximo de Felgueiras, o rebentamento de um pneu foi suficiente para provocar o despiste e uma queda de 12 metros desde o viaduto.

DN

Bombeiros sem seguro que cubram acidentes de trabalho em serviço

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Presidente do INEM admite falhas

O reforço de pessoal e uma melhor divulgação de como funciona o sistema integrado de emergência médica, são algumas das áreas que o presidente do INEM identificou hoje como prioritárias na actuação do instituto.
Abílio Gomes falava à Lusa a propósito do inquérito de Satisfação do Utente que revela que a maioria dos inquiridos está «globalmente satisfeita» com os serviços do INEM.
Contudo, o presidente do instituto disse que o objectivo central do inquérito, mais do que conhecer a satisfação dos utentes, foi «identificar os pontos onde é possível melhorar».
Assim, segundo o responsável, o estudo permitiu concluir que é necessário aperfeiçoar o sistema de comunicação e informático e melhorar a capacidade de envio de sinais, clínicos, electrocardiográficos e outros.
Em relação ao reforço de pessoal, o presidente do INEM disse que foi já lançado um concurso para técnicos de ambulância de emergência, que «serão integrados nas funções onde estão mais deficitários».
O inquérito de Satisfação do Utente foi realizado entre Abril e Outubro, através de 1522 entrevistas telefónicas, que pontuaram o atendimento e a actuação do instituto, com notas entre os «17 e os 20 valores».
A sondagem foi dividida em três grupos: o contacto para o 112, o atendimento telefónico e a atuação das equipas de socorro.
Na primeira parte - ligar para o 112 - os números foram «animadores» e revelaram que «92 por cento» dos inquiridos ligou o 112 quando necessitou de ajuda.
Doença e acidente constituem as principais causas de contacto. Em relação ao atendimento telefónico, de acordo com os dados revelados à Lusa, 46 por cento dos inquiridos disse estar muito satisfeito no que concerne ao atendimento nas centrais 112, atribuindo nota máxima, e 38 por cento atribuiu quatro, na escala de um a cinco.
Sobre a actuação das equipas de socorro, o estudo revelou que os utentes demonstraram conhecer as principais diferenças que distinguem as equipas do INEM das equipas de socorro dos bombeiros ou da Cruz Vermelha.
A percepção dos tempos de espera revelou que 70 por cento dos inquiridos dizem ter esperado até 20 minutos pelo socorro.
Das características apontadas como menos agradáveis para os cidadãos, Abílio Gomes salientou a disponibilidade para o atendimento, nomeadamente no que se refere às perguntas a que os utentes são submetidos pela triagem do CODU.
«A percepção que os cidadãos têm do tempo está claramente alterada, o que é natural dada a situação, muitas vezes, de pânico em que se encontram», considerou.
Contudo, Abílio Gomes apela à compreensão dos cidadãos para a necessidade destes questionários.
«Essas perguntas são fundamentais para que o socorro seja adequado e para que não seja enviado um meio que efectivamente não se justifica. Os cidadãos devem perceber que o questionário é importante porque dele tudo depende, devendo, naturalmente, ser feito da forma mais concentrada possível», frisou.
Globalmente, os utentes menos satisfeitos são os do Algarve (CODU Algarve), quer com o atendimento telefónico, quer com a actuação das equipas de socorro, seguidos de Lisboa.
No centro e norte, os portugueses que recorreram ao INEM revelam-se globalmente mais satisfeitos.
Em todo o país, 80,2 por cento dos inquiridos recomendaria o INEM a um familiar ou amigo.
Lusa / SOL

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Loriga excluída dos roteiros turísticos (jornal Expresso online)

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Diz o ditado que, “quem não se sente não é filho de boa gente” e o meu descontentamento aqui o deixo explícito.
Nos mapas que têm vindo a ser publicados pelo jornal Expresso online, a fazer referência à Serra da Estrela (http://aeiou.expresso.pt/grafico-animado-inverno-na-serra-da-estrela=f562216) pergunto, onde pára Loriga, Valezim, Cabeça, Alvôco da Serra etc, etc…?

Será que já não existimos nos roteiros turísticos da Serra da Estrela? Quem nos excluiu? Será que já nos levaram a Garganta (um dos únicos vales glaciários) que nem no flash/map consta? Será que do lado poente da serra não existem aldeias históricas? Dentro do flash/map, onde está descrito o mais belo roteiro pedestre que inicia na Vide, passa por Casal do Rei, Cabeça, Loriga, Covão da Areia, Poços de Loriga e termina na Torre? Gostava que alguém respondesse publicamente ao que se pergunta: a quem será que dá imenso jeito “camuflar” a verdadeira beleza da serra com o intuito aparente de ser evitado o desvio turístico de outros extremos? E pergunta-se também, quem estará por trás disto e de quem é a culpa de estarmos cada vez mais esquecidos?

Senhores presidentes de Junta das várias Freguesias, ponham as mãos no assunto porque de dia para dia estamos a ficar "asfixiados"; da minha parte ponho sérias dúvidas que o trabalho do Expresso seja apenas mera coincidência… ou não seria ele “encomendado”?!

Hotel do grupo BPN funciona sem licença de exploração

ASAE abriu processo de contra-ordenação, por falta de "título válido de abertura", ao Hotel Gat Rossio.
O Hotel Gat Rossio, do grupo BPN, está aberto há seis meses mas esteve até meados de Dezembro sem autorização de utilização e exploração. A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fez uma inspecção ao hotel, no Rossio, em Lisboa, e concluiu, que não tinha "livro de reclamações nem título válido de abertura".

A BPN Imofundos é a proprietária do hotel que adquiriu à promotora Diomira Imobiliária Lda. e está aberto desde Julho de 2008. Apesar da inspecção da ASAE e do consequente processo, a empresa Diomira garantiu, em declarações ao i, que "o imóvel dispõe de alvará de autorização de utilização para o fim a que se destina e foi devidamente vistoriado pela entidade administrativa competente". Acontece que a licença de utilização foi diferida em Dezembro, já com o hotel em funcionamento, como confirmou ao i a própria promotora.

Depois da primeira inspecção, em Outubro, a ASAE reforça o aviso. Em Dezembro a entidade esclarece, numa carta enviada ao denunciante da situação, à qual o i teve acesso, que por questões de segurança se "constata que existe, igualmente, matéria da competência da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)". A ASAE reencaminhou a denúncia para a ANPC que ainda não se pronunciou sobre a segurança do hotel de 77 quartos.

A arrendatária do hotel, Gat, diz tê-lo arrendado com todas as condições e a BPN Imofundos diz ser "alheia" por apenas se ter limitado a "adquirir um imóvel à sociedade Diomira" com as obras concluídas.

Contas avessas
Os problemas começam com as contas do hotel, a empresa de construção civil Luís Ribeiro garante que a promotora do hotel lhe deve 377 mil euros. Ao i, a Diomira responde que não, que quem é devedora é a empresa de construção civil. O impasse levou ontem a empresa Luís Ribeiro a protestar junto ao hotel, exigindo que lhe seja devolvido o edifício por "não estar pago", disse ao i o dono da empresa.

Perante a situação que começa a "criar alguma instabilidade comercial", a BPN Imofundos admite "proceder criminalmente" caso a empresa de construção civil continue com os protestos. O empreiteiro admite agora avançar com uma providência cautelar.
ionline

Presidente da ANBP diz que «socorro em Faro não está garantido»

«O socorro em Faro não está garantido e a sua operacionalidade é posta em causa diariamente», alertou o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. Fernando Curto disse que, na quinta-feira, a segurança da cidade ficou entregue a equipa muito reduzida.

Anteontem, sublinhou, estavam disponíveis seis bombeiros municipais, um voluntário que se encontrava em serviço há 36 horas e outro que compareceu à rendição do turno. «Onde estão os 60 bombeiros voluntários do quadro activo?» – perguntou, de acordo com o Correio da Manhã.

O bombeiro voluntário foi colocado a conduzir a viatura que respondeu a um incêndio, «pelo chefe de turno, também voluntário», contou o responsável. No local, o bombeiro «não soube colocar a bomba da viatura a trabalhar, não dando água aos bombeiros», explicou Curto. Foi «um municipal a resolver o problema», disse.

O presidente da câmara de Faro, Macário Correia, não comentou as acusações. Agora, o sindicato prepara uma manifestação para 24 de Março, avança ainda o Correio da Manhã.
A Bola

Bombeiros sorteiam carro para angariar fundos

Com o intuito de angariar fundos e novos associados, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães (AHBVG) encontra-se a promover uma campanha que se prolonga até ao mês de Março. O objectivo é vender os 20 mil bilhetes, a 5 euros cada, para poder custear o passivo dos Bombeiros de Guimarães. Com a venda dos bilhetes, a associação espera conseguir juntar 100 mil euros.
No final da campanha, no dia 20 Março, será sorteado um automóvel de marca Toyota Corolla entre as pessoas que se associaram à campanha. O sorteio acontece durante a gala que terá lugar no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães.

“O objectivo é arranjar fundos financeiros para amortizar significativamente o nosso passivo, em especial aos nossos fornecedores”, palavras do presidente dos bombeiros, Luís Mário Oliveira, lembrando que o passivo “não é um obstáculo ao funcionamento diário dos bombeiros porque para o funcionamento da instituição nós temos receitas correntes que permitem dar resposta às necessidades do concelho no que toca à protecção e socorro das populações”.
Contudo “é um estrangulamento que temos porque o parque automóvel está a ficar obsoleto e num futuro muito próximo há necessidade de remodelarmos esse equipamento”, sendo necessárias verbas.

O presidente da associação faz assim um apelo a toda a população vimaranense para que se mobilize e participe no sorteio de angariação de fundos para a corporação.
Os bilhetes para o sorteio de um Toyota Corolla estão a ser vendidos há duas semanas.
A associação tem actualmente seis mil associados pagantes.
“Acontece que consideramos um número pequeno para as pessoas que servimos. Ainda há uma ideia errada que os bombeiros são associa

ções subsidiadas e pagas pelo Estado mas isso não acontece porque ao longo destes anos é a sociedade civil que tem suportado”, referiu Luís Mário Oliveira.

E acrescentou: “é muito importante a mobilização da população de Guimarães nesta iniciativa porque desta forma estão também a contribuir para dar elenco à direcção reconhecendo o papel da associação”, destacou o presidente, apelando à população para dar o seu contributo.
“São cinco euros muito importantes para relançar alguns investimentos que há mais de uma década não são feitos”, justificou.

Segundo disse ao ‘Correio do Minho’ Samuel Silva, membro da comissão organizadora da campanha de angariação de fundos e sócios, o objectivo é “abater o passivo crónico para metade”. E acrescentou: “a associação tem tido dificuldades em manter o número de sócios porque quando a piscina dos bombeiros foi concessionada, os sócios, que frequentavam o equipamento, saíram”.

Consciente de que “é um objectivo difícil de alcançar em tempo de crise”, Samuel Silva mantém esperança num resultado positivo, até porque “algumas empresas já se disponibilizaram para colaborar nesta iniciativa e contamos também com a ajuda da população”, avançou.
O sorteio que se realiza a 20 Março é autorizado pelo Governo Civil de Braga, sendo acompanhado por um representante deste órgão público.

Paralelamente, os Bombeiros Voluntários de Guimarães estão a desenvolver uma nova campanha de angariação de associados.
Deste modo, serão desenvolvidas diversas acções de rua e eventos públicos que vão ajudar a divulgar as iniciativas de apoio ao financiamento da actividade da histórica instituição vimaranense.
Correio do Minho/Vera Martins

Incêndio mata pintos em aviário

Um incêndio deflagrou este domingo num aviário do concelho de Torres Novas, tendo morrido um número indeterminado de pintos, disseram à Lusa fontes dos bombeiros.

Uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas informou que o fogo terá sido causado pela «explosão de uma garrafa de gás» e que «morreram pintos», mas não foi ainda possível saber a quantidade.

Segundo uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o alerta da ocorrência foi dado cerca das 09:35.

Extinto pouco depois, o incêndio atingiu um dos pavilhões da exploração avícola da Quinta do Bispo.

Às 10:30, estavam ainda no local, em trabalhos de rescaldo, 12 bombeiros da corporação de Torres Novas, apoiados por três viaturas, além de agentes da GNR.

TVI24

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O comandante da formatura

José Jorge Mendes de Sousa, 57 anos, é o elemento há mais anos no activo nos Bombeiros Municipais de Tomar.
No domingo, 31 de Janeiro, era o rosto do orgulho, comandando o corpo de bombeiros formado que se encontrava no pátio interior do quartel, perante dezenas de convidados que assistiam à cerimónia solene do 88.º aniversário da corporação.
Natural de Tomar, pintor de profissão, tinha 21 anos quando ingressou nos bombeiros. A data está na sua memória: 24 de Novembro de 1972.
Um caminho decidido sem influências externas, uma vez que não tinha ninguém na família que fosse “soldado da paz” e que justifica com “uma grande vontade de ajudar o próximo”. Bombeiro no Corpo de Salvação Pública de Tomar há 38 anos, José Jorge, como é conhecido por todos, recorda que o fogo mais marcante que combateu foi em 1986, num incêndio que “andou oito dias activo” no concelho de Vila do Rei. “Estive lá dois dias sem descansar”, recorda, acrescentando que também não esquece o dia em que foi agraciado com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses, por ocasião dos 35 anos de serviço.
Começou como aspirante e actualmente é Adjunto de Comando. Por ser o bombeiro mais antigo do quartel é também o comandante da formatura. “Acho que foi um rebuçado que me deram”, considera. A conversa decorreu no final da cerimónia marcada por um rigoroso protocolo, fruto da vontade do vereador socialista Luís Ferreira, que assumiu recentemente o pelouro dos Bombeiros e Protecção Civil.
Elsa Ribeiro Gonçalves/O Mirante

Nisa apresenta novas instalações do Serviço Municipal de Protecção Civil

As novas instalações do Serviço Municipal de Protecção Civil de Nisa, localizadas do heliporto municipal, vão ser apresentadas esta sexta feira, numa cerimónia como inicio às 10:30.Com esta sessão, procura-se dar a conhecer, as novas instalações do Serviço Municipal de Protecção Civil, os meios e recursos de que dispõe, bem como a sua estrutura, o seu funcionamento e as perspectivas estratégicas de desenvolvimento.

Esta iniciativa contará com as presenças do Governador Civil do distrito de Portalegre, Comandante e 2º Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Comandante dos bombeiros de Nisa, comandos locais da GNR, representante da Equipa de Protecção da Natureza e eleitos das autarquias locais.

Rádio Portalegre/Gabriel Nunes

Bombeiros de Oleiros com novo comando

Os Bombeiros Voluntários de Oleiros acabam de adquirir uma nova ambulância, a qual deverá ser entregue no próximo dia 11. A aquisição surge numa altura em que o comando da corporação também foi alterado.

Os Bombeiros Voluntários de Oleiros vão ter um novo comando, segundo apurou o Reconquista junto do presidente da direcção, António Fernandes. O novo comando ficará liderado por António Lopes Luís, secundado por António Ezequiel da Costa (2.º Comandante) e por António Barata Lopo e Luís Antunes (adjuntos).

A substituição de Francisco Fernandes, que durante a última década assumiu aquelas funções deve-se por ele próprio “ter solicitado a passagem ao Quadro de Honra dos Bombeiros de Oleiros. Foi um comandante importante na história da corporação, pelo que irá ser homenageado futuramente”, explica o presidente da direcção.

Ambulância nova

A substituição do comando do Bombeiros de Oleiros era uma das situações que António Fernandes desejava resolver a curto prazo, depois do pedido de saída de Francisco Fernandes e coincide com a chegada de uma nova ambulância para a corporação. “Adquirimos uma nova viatura, totalmente equipada, que vem colmatar um problema que tínhamos”, diz.

A chegada da nova ambulância, da marca Mercedes, a Oleiros deverá ocorrer no próximo dia 11, pelo que ao início da tarde os Bombeiros farão um porto de honra de divulgação da nova viatura. Com esta iniciativa, António Fernandes pretende também sensibilizar as entidades e empresas locais para a importância daquela aquisição. Para já o investimento foi totalmente feito pela “corporação, mas esperamos que as entidades e amigos dos bombeiros apoiem este investimento”.

O presidente da direcção lembra que há no entanto outros desafios para os Bombeiros. “O quartel necessita de algumas obras de requalificação e conservação. Fizemos uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), pelo que aguardamos pela sua aprovação”, diz.

António Fernandes revela que da parte da autarquia continua a haver total disponibilidade para apoiar os bombeiros. “A Câmara já disse estar disponível para colaborar connosco nas obras. Mas gostaríamos que o nosso projecto também fosse contemplado no âmbito do QREN”, esclarece.

As obras mais urgentes passam por uma intervenção “ao nível da central telefónica, secretaria, e pelos gabinetes de comando e de direcção. Além disso, é também urgente melhorar a torre de treinos”, adianta.

Jornal Reconquista

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

IC6, IC7 e IC37 - Oeste da Serra da Estrela cada vez mais esquecido

Caros ministros, nós por estas bandas também pagamos impostos!!!
Usufruímos da miséria das estradas que temos para nos deslocarmos para o trabalho e para os hospitais longínquos (Guarda, Viseu e Coimbra); usufruímos de estradas ainda construídas pelo outro senhor e remendadas por vós; nós não precisamos do TGV longe das nossas casas a não ser que o façam passar por estas bandas; nós não precisamos de um novo aeroporto perto de Lisboa a não ser que o construam perto destas bandas; afinal nós também pagamos impostos por estas bandas tal como os habitantes dos vossos grandes centros...
razão pela qual dá vontade de perguntar, mas para quê?!
Os habitantes do lado Oeste da Serra da Estrela sentem-se ofendidos e cada vez mais esquecidos por quem mal nos representa!

Estradas: Autarcas da Serra da Estrela pedem audiência ao Governo devido a suspensão de obras

Oliveira do Hospital, Coimbra, (Lusa) - Cerca de 30 autarcas da zona da Serra da Estrela vão pedir uma audiência ao ministro das Obras Públicas para clarificar "o abandono das novas estradas que pode levar a região à morte", disse à Lusa um dos presidentes de Câmara.
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, anunciou na segunda-feira que o Governo vai suspender o lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam previstas no Orçamento do Estado.

Entre elas está a concessão da Serra da Estrela, com construção do IC 6 (entre Tábua e Covilhã), IC 7 (entre Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres, na A 25) e o IC 37 (entre Viseu e Seia), num total de cerca de 150 quilómetros.

JN

Simulacro na freguesia do Lavradio

O Gabinete de Protecção Civil da Câmara Municipal do Barreiro informa que está previsto para 5 de Fevereiro, a partir das 16h00, no Largo da UFA, Freguesia do Lavradio, um SIMULACRO de acidente rodoviário envolvendo uma cisterna de combustível e um veículo ligeiro.

Trata-se somente de um exercício de Protecção Civil efectuado e controlado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, razão pela qual se pretende tranquilizar a população residente junto ao local.

Desta forma, o Gabinete de Protecção Civil da CMB recomenda à população que mantenha a calma durante o período em que decorrer este SIMULACRO de acidente rodoviário, mesmo que se aperceba de que os meios de socorro e de emergência médica se estarão o a dirigir para o local.

Tenha, igualmente, em atenção que a circulação de trânsito vai estar condicionada e/ou interrompida a partir das 16h00, nos acessos ao Largo da UFA, designadamente, no cruzamento da Avenida das Nacionalizações com as ruas Dom José Cárcamo Lobo, Cândido Manuel Pereira e da Indústria.

Este SIMULACRO agendado para dia 5 de Fevereiro surge enquadrado no âmbito da «Visita da Liga dos Bombeiros Portugueses» ao Concelho do Barreiro.

Com o objectivo de estabelecer uma relação de maior proximidade entre a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e as Associações de Bombeiros tem início, em 2010, uma operação designada por ‘Liga de Proximidade’ cuja primeira visita começa precisamente na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (AHBV) do Sul e Suste, no Barreiro.

Assim, e do Programa desta primeira visita a realizar pela LBP, destaca-se, pelas 10h00, uma Reunião entre a Direcção e o Comando da AHBV Sul e Sueste e o Conselho Executivo da LBP, seguida de uma visita ao Quartel-sede.

Pelas 11h15 está marcado um Workshop subordinado ao tema “Os Bombeiros e o Barreiro em transformação – Perspectivas no âmbito da Protecção Civil”: Arco Ribeirinho Sul; Reconversão dos terrenos industriais da ex-Quimiparque; Construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) e Alta Velocidade Ferroviária; Território Industrial – Directiva SEVESO II; Equipas de Intervenção Permanente (EIP); INEM – Posto de Emergência Médica.

Às 15h00 tem lugar a apresentação do Plano de Emergência da LBC Tanquipor – Apresentação do cenário de simulacro e, posteriormente às 16h00 terá, então, lugar o Simulacro – Acidente rodoviário envolvendo uma cisterna de combustível e um veículo ligeiro, no Largo da UFA.
ORIO.PT

Trabalhos de limpeza e prevenção no rescaldo do mau tempo na Madeira

Um dia depois do mau tempo ter assolado a Madeira e das condições meteorológicas terem melhorado, os bombeiros estão hoje a fazer trabalhos de desobstrução, prevenção e reconhecimento.
Os bombeiros municipais do Funchal estão a apoiar nos trabalhos de desobstrução das estradas e em prevenção, disse fonte da corporação à agência Lusa.

O Comandante e dois elementos dos bombeiros municipais de Machico estão também no terreno a fazer um reconhecimento das zonas mais afectadas, casos do sítio de Maroços e da freguesia do Porto da Cruz.

Em Santana, concelho nortenho e o mais afectado pelo temporal, o comandante dos bombeiros está a preparar uma equipa para enviar para as zonas que foram mais fustigadas, nomeadamente as freguesias do Faial e da Ilha.

As fortes chuvadas que se abateram sobre a Região desde a noite de segunda-feira, e que apenas cessaram na noite de terça-feira, provocaram estragos e desalojaram seis famílias.

Carros levados pelas enxurradas, 16 estradas regionais encerradas e atrasos e desvios no tráfego aéreo no Aeroporto Internacional da Madeira foram algumas das consequências do temporal.

Lusa

Músico dos GNR vai leiloar baixos para ajudar bombeiros

O músico Jorge Romão, baixista dos GNR, vai leiloar dois baixos elétricos para ajudar os bombeiros de Vila Praia de Âncora, onde mora, a comprarem uma ambulância.

Jorge Romão revelou à agência Lusa que o leilão decorrerá a partir de quinta feira (http://jorgeromao.leiloes.sapo.pt) e em destaque vão estar dois instrumentos que o acompanham há vários anos.

A base de licitação de cada um deles é de 500 euros. É um gesto solidário do músico para angariar fundos para os bombeiros de Vila Praia de Âncora, cuja "única ambulância que tinham está à espera de reparação", disse.

"Eu tenho quatro filhos menores e saber que não tenho uma ambulância com suporte básico de vida fez-me pensar que podia fazer alguma coisa para ajudar", referiu Jorge Romão.

"Informei-me sobre quanto custa transformar um furgão numa ambulância e custa entre 35 mil e 40 mil euros", sublinhou.

Quem fizer a licitação mais alta neste leilão receberá ainda a edição em vinil do álbum "In Vivo", dos GNR, há muito retirada do mercado, e um cartaz da marca de instrumentos Aria, ambos autografados pelo baixista.

Contactado pela agência Lusa, o responsável dos bombeiros voluntários de Vila Praia de Âncora, o comandante Manuel Reis, referiu que atualmente tem apenas uma ambulância ao serviço, mas sem suporte básico de vida.

"Estamos um bocado mal. Temos uma na oficina e outra a andar, o que é insuficiente", referiu o responsável, elogiando o leilão que acontecerá na quinta feira.

JN

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ana Estrada condecorada

Missão humanitária portuguesa regressa do Haiti

A Força Operacional Conjunta (FOCON) enviada pelas autoridades portuguesas ao Haiti regressou na noite de domingo a Lisboa, após uma missão de duas semanas em Port-au-Prince. Mais de 600 pessoas estão agora a receber apoio no acampamento montado pela missão. O Governo pondera destacar uma segunda equipa no quadro de uma operação da União Europeia.
O avião que transportou a missão portuguesa de regresso a Lisboa aterrou no aeroporto militar de Figo Maduro cerca das 22h30.
Durante duas semanas, A FOCON, formada por elementos da Força Especial de Bombeiros "Canarinhos", da Autoridade Nacional de Protecção Civil, do Instituto Nacional de Emergência Médica e do Instituto Nacional de Medicina Legal, montou um campo com capacidade para acolher perto de 600 desalojados, a par do apoio médico e logístico à população de Port-au-Prince.

O acampamento construído em Delmas, nos arredores capital haitiana, encontra-se agora a ser administrado pela Assistência Médica Internacional (AMI). O ministro da Administração Interna, que recebeu a Força Operacional Conjunta em Lisboa, assegurou que a organização não governamental vai continuar a ter o "apoio necessário" por parte do Executivo.

No complexo de Delmas, assinalou Rui Pereira, "estão a ser directamente apoiadas 615 pessoas, 20 das quais crianças, e mais de mil indirectamente, fora do campo". O governante agradeceu o "trabalho notável" realizado pela equipa portuguesa: "É comovente ver que numa situação tão trágica como é aquela que o Haiti vive há forças para reconstruir, para renascer, para apoiar as pessoas que estão desalojadas, numa situação de grave carência e sobretudo também as crianças".

Governo pondera participação na missão da União Europeia

Em declarações à agência Lusa, o ministro da Administração Interna adiantou que o Governo está "a ponderar ainda" o envio de uma nova equipa portuguesa, no âmbito da força conjunta de assistência às vítimas do sismo de 12 de Janeiro entretanto anunciada pela União Europeia.

Contudo, Rui Pereira sublinhou que "não vale a pena estar a especular" sobre a composição da nova força portuguesa.

No interior de um hangar do aeroporto militar de Figo Maduro, o governante voltaria a agradecer o trabalho desenvolvido pela FOCON no terreno.

"Acompanhamos no dia-a-dia o vosso esforço e soubemos com muito orgulho que foram os primeiros a montar um acampamento organizado no Haiti. Soubemos que deram o vosso melhor no apoio àquela população vítima de uma tragédia devastadora", disse Rui Pereira.

"Missão cumprida"

O acampamento erguido em Delmas inclui 65 tendas. Foram instalados dois depósitos de água com uma capacidade de 20 mil litros, para além de três dezenas de latrinas, redes eléctricas e de drenagem, um posto de assistência médica, um infantário e uma estação de purificação de água.

O comandante Elísio Oliveira, responsável pela FOCON, mostrou-se também orgulhoso pelo trabalho desenvolvido em território haitiano.

"O sentimento de todos os elementos que participaram nesta força conjunta é de missão cumprida. Saímos daqui com uma missão e o voto de confiança de Portugal e dos portugueses, que ajudaram de várias formas, e portanto cumprimos o nosso dever e é com muita satisfação que estamos de regresso", afirmou.

O sismo de magnitude 7.0 na escala de Richter que atingiu o Haiti a 12 de Janeiro fez pelo menos 170 mil mortos e deixou um milhão de pessoas sem tecto.

RTP